A vida de Jesus ensina o que ocorrerá com a História deste Planeta

Uma análise acurada dos registros da vida de Jesus, mostra que Sua infância foi a passagem inocente da Antiguidade, sua juventude foi o que havia de valoroso na Era Medieval, e a Sua missão equivaleu ao “princípio das dores” e à era de trevas da Grande Tribulação que se aproxima.

A vida de Jesus equivale à do PlanetaEle nasceu em berço de ouro: há um sentido em que isto corresponde à verdade, pois ninguém na terra teve Maria, José e os anjos como proteção diuturna sobre um Menino que já nasceu rei. Isto tudo, contudo, pode ser aplicado ao nascimento do primeiro casal, que nasceram no berço de ouro do Éden e tinham Deus e os anjos operando ao seu redor, como se estes fossem também seus súditos.

Desde seu primeiro momento (o Novo Testamento não explicita a circuncisão de Jesus, e ela só se deduz alusivamente da adesão séria de Maria e José à religião de seus pais), o Menino gozou das mais seguras circunstâncias de uma infância bem vivida, apesar da pobreza de seus pais, que só ganhavam aquilo que chegava para seu próprio sustento. No mais de sua vida na infância, Jesus pode ter sido – sem dúvida foi – uma das crianças mais felizes de sua época, apesar do risco que correu de ser morto junto com as centenas de meninos mortos por Herodes em busca de matar o futuro rei, que ele temia estar na pessoa do Messias profetizado pelo Judaísmo.

Jesus menininho e MariaEis que sendo a lembrança da infância de Jesus um verdadeiro livro de boas recordações de sua família (não é à-toa que os evangelhos apócrifos contam tantas passagens interessantes presumidas sobre o Nazareno), não podemos deixar de inferir que o passado da Humanidade – o período que vai de Abraão até o Século XII da era cristã – contenha a alegria do período mais feliz da história humana, iniciado e concluído pelo ministério dos anjos benditos do Senhor, os quais levaram sua luz desde a promessa de Canaã até a consolidação da Igreja medieval mística dos primeiros mosteiros. Sem contar que Enoque descreveu viver algo semelhante àquela era em sua contemporaneidade; o Melquisedeque a abençoou e o Platão contou dela o que soube de perto do áureo esplendor da Atlântida.

Aliás, por falar na Igreja, uma investigação mais acurada inevitavelmente provaria algo como uma semelhança da História Terrestre com a História Eclesial, na qual “tudo o que ocorreu com o corpo de Jesus ocorreu e ocorre com a sua “Noiva”, até porque esta foi chamada justamente de “Corpo de Cristo”, e assim configura a realidade transcendental embutida no Mistério do Evangelho.

Jesus carpinteiro com José-2Olhando com olhos bem limpos, vê-se que, do nascimento na pobreza, da infância feliz salva por uma fuga com seus pais, da adolescência crescida em sabedoria e graça, da juventude vibrante e operativa até a sua fase adulta, cheia de dor e perigo, assim também acontecerá à sua Noiva, perseguida que é pelo dragão do Apocalipse!: Não há como fugir desta constatação, da qual nem podemos alegar “ignorância” do Cristo-homem, nem uma imposição preventiva, para costurar o destino e deixar um símbolo perfeito para nós cristãos. Nada disso. A verdade é que a vida física inteira do Nazareno, seja para onde olharmos, reflete a vida inteira da Igreja, e esta reflete a vida inteira da Terra, e tudo indica que a história subliminar expressa apenas aquele tipo de coincidência que o mistério da Revelação costuma suscitar.

Jesus no Templo-1A juventude do Nazareno, conquanto pontuada pelo mistério de sua omissão bíblica conhecida como “o sumiço dos doze aos 30 anos”, até neste particular reflete a História de Tellus, pois nesta aqui analisada, não entre 12 e 30, mas entre o Século VII e o Século XII, a Humanidade viveu, dentro de seu período mais “frutífero” do Misterium Angelos, o seu mais profundo “silêncio”, ou mesmo certa obscuridade, no bom sentido, pois as incursões divinas ao plano terrestre ficaram guardadas a sete chaves, e poucos se aventuraram a explicitá-la com suas cores reais, como à exceção, CS Lewis.

Jesus Cristo e o DivinoA idade adulta do Nazareno, que a rigor nem poderia ser chamada adulta (30 anos), fê-LO experimentar todas as agruras e dissabores da vida adulta dos injustiçados de todos os matizes, ao mesmo tempo em que aponta as agruras e os dissabores da era medieval, quando os entendidos dizem que “o espírito da Terra morreu no medievo”, para significar que o Iluminismo expulsou da Terra as últimas bênçãos da Magia benemérita dos oráculos de Deus. Quando os Evangelhos dizem que – no instante da morte na cruz, após o Nazareno dizer “em tuas mãos entrego o meu espírito” – a Terra mergulhou em trevas terríveis, com terremotos e cadáveres misturando-se num caldeirão de desgraças como faziam as bruxas medievais (que triunfavam pelo seu esvaziamento, não por sua alquimia), a vida adulta de Jesus refletiu o final do medievo, quando a Mãe-terra foi derrotada pela emergência da ciência, que iluminava de vez as florestas de duendes.

A vida ceifada do Cordeiro de Deus, que poderia muito bem experimentar a velhice humana (alguns livros de psicólogos cristãos entendem que isto seria uma experiência necessária e riquíssima para o próprio Deus experimentar, o que permite deduzir que a morte precoce do Nazareno foi algo assim meio surpreendente até para o Filho do Homem, embora o Evangelho diga que foi o próprio Jesus quem antecipou e apressou a sua morte, deixando aqui “um porquê terrível”!), leva nossos olhos para o período final da História terrestre, no qual a escalada da violência e o declínio de todas as instituições humanas apontam para a morte inevitável, cuja solução só estaria na própria Providência, que enviaria seus anjos para recolher, dos quatro cantos da Terra, todos aqueles que praticam escândalos por continuarem a defender a Verdade de Deus, mesmo num mundo surdo e descrente.

Volta de Jesus3Enfim, sem um esforço muito grande da visão, sobretudo para quem conhece bem a Bíblia Sagrada, pode-se ver que toda a História deste planeta descreve todos os passos de Jesus e vice-versa, como se nem mesmo no silêncio da “escrivaninha do Paraíso”, Deus tivesse conseguido camuflar os sinais de sua inteligência condutora de rebanhos, como sempre faz o Sumo Pastor. Nem é preciso recorrer a profetas e outros gênios cristãos para capturar as próximas etapas da História de Tellus, pois a “simples” (entre aspas) leitura da vida do Nazareno vem explicitar coisas que a História mal contada pela Ciência teima em omitir.

Se os cristãos queriam descobrir coisas que profetas não foram autorizados a revelar, coisas que os governos não deixam vazar, coisas que muitas vezes nem padres nem pastores entendem bem, o melhor caminho será iniciar um curso de excelência na concentração mental, pois esta será a chave para enxergar dentro do mundo subatômico da Revelação não explícita, que somente uma boa dose moderada da mistura da letra e do espírito poderá desvendar, além da sua capacidade de se surpreender, aquela misteriosa vereda pelos ermos campos do Senhor, onde pastam as suas mais amadas ovelhas.

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