E se a Ciência inteira for uma grande mentira?

A cada dia que passa a realidade apresenta sinais crescentemente inquietantes de que aquilo que chamamos “Ciência” não passa de um mega esquema de ilusão e desinformação, ao ponto de habilitar qualquer loucura oposta como uma opção logicamente digerível.

Ciência como grande mentiraPara nós que fazemos esta Escola Teológica, a pergunta do título agora já não traduz mais nenhum espanto ou horror. A pergunta-título deste artigo já não aponta mais para um horizonte longínquo e enevoado, cheio de dúvidas e temores de erro fatal, a qual nos abordava com a violência de um cerco policial para nos impedir de olhar ou mesmo pensar em qualquer realidade diferente do teatro inventado para “aquietar insurgentes”. Enfim, a pergunta do título agora nos precipita no colo de antigos mestres independentes e não alinhados à Academia, nos incitando ao mesmo tempo alegria e insegurança, dada a aparente solidão da decisão por nós escolhida.

Com efeito, qualquer que fosse a equação derivada de tamanha ousadia, seu resultado mínimo seria nos escancarar o espelho do mistério, do qual emergiriam, no mínimo, as seguintes questões: se tudo o que a Ciência lhe informou carece de substância lógica e factual, quem mais lhe ajudará nesta terra na obscura trilha da verdade? Ou qual fonte lhe jorrará para que se beba a água pura do saber verdadeiro, no qual nunca há engano e ocultação?… Eis então desnudada a ocasião única e singular do impasse maior da mente humana, a saber, continuar confiando num instrumento enganoso e interesseiro, ou abandonar todas as falácias maquiadas daquele instrumento e seguir intuições e fontes desprestigiadas pelos doutores do engodo?

E mais: dada a megalomania deste imbróglio, e dado o longo tempo em que ele está em vigor, talvez nem seja mais possível contar com “fontes quentes” do presente, devido o risco de elas mesmas terem sido contaminadas com toda a falaciosa “doutrina da supremacia científica”, e assim não mais estarem puras o suficiente para garantir a segurança do investigador. Neste caso, até mesmo os bons autores cristãos da modernidade (com as honrosas exceções de um CS Lewis, um Chesterton ou um JB Phillips) terão que ser aferidos por fontes muito mais antigas, com o uso compulsório da lógica dedutiva para ensejar um mínimo de segurança cognitiva.

Ciência e fé em harmonia-Felipe AquinoMas o que temos em mente agora, propriamente dito, como ponto de partida para asseverar tais deduções? Temos em mente apenas a Astronomia moderna, por assim dizer, para usar apenas um exemplo de desinformação ou má informação promovido pela Academia, embora pudéssemos entrar também em campos como o da Física, da Biologia, da Zoologia, da Arqueologia, da Medicina, da Psiquiatria e até de engenharias como a Eletrônica e a Robótica. Porquanto foi na Astronomia que os grandes absurdos lógicos começaram a pipocar nos quatro cantos do mundo, ou nos bastidores das melhores universidades do planeta, formando uma verdadeira “corrente invisível” de sintomas comprovados, a cada dia mais tendentes a uma aproximação e uma conscientização organizada dos vários indivíduos responsáveis pelas pesquisas “não autorizadas”.

O auxílio de nomes como CS Lewis nos foram úteis para ter, há muitas décadas atrás, um insight despertador de realidades outrora desmoralizadas pelos interlocutores “infantis” que primeiro as mencionou, sem contudo gerar qualquer segurança ou interesse em cabeças adultas, como sempre acontece quando um “cientista” ouve uma história aparentemente vinda de uma criança. Porém CS Lewis nunca menosprezou e muito menos desprezou “histórias de meninos”, constituindo-se num dos primeiros autores modernos a fundamentar altos postulados científicos com base em “intuições de crianças”. Estava ali aberta a porteira da verdade real, a partir da fonte inesperada da infância.

Foram as crianças as primeiras a imaginar que os animais talvez entendessem os humanos, e talvez estivessem mudos por algum processo “preventivo”. Foram as crianças as primeiras a imaginar que o céu seria feito de vidro, que o Sol não era tão quente nem tão maciço, e que os planetas seriam enormes seres vivos, ou bactérias de um gigante adormecido além do firmamento. E melhor, elas mesmas estavam ajudando a Ciência mentirosa a ver o quanto a mente infantil tem lógica, quando começaram a dedilhar teclados de computadores com muito mais esperteza do que os adultos, muitas vezes descobrindo funções que os adultos só viriam a aprender em cursos universitários.

O que é uma estrela - Aula-01Enfim, onde foi que a mente infantil entrou vitoriosa na argumentação científica da Astronomia moderna? Ora, com a noção inquietante de que a Ciência talvez não tenha sido criada necessariamente para informar, e sim muitas vezes para desinformar, alguns cérebros inexpressivos ou sem qualquer prestígio científico, ficaram muitos anos desempregados (isto é uma praga no mundo todo, pode apostar!) e por causa disso tiveram muito tempo para pensar e pensar e pensar, e, neste particular, foram muito além dos cientistas patrocinados ou funcionários de carreira, que mal tinham tempo para examinar coordenadas paralelas ao próprio objeto de estudo que seus patrões lhes incumbiram. Aconteceu com eles o que era regra geral com os “pensadores” antigos, que só chegaram a ser de fato pensadores ou filósofos justamente porque tinham muito tempo para pensar (bons tempos aqueles!).

Neste caso, antes de tratar da contribuição “das crianças e dos desocupados” para o avanço da Ciência (leia-se aqui o “descortinamento da realidade”), devemos começar com a questão das velhas indagações filosóficas, que sempre foram o grande estopim da descoberta da verdade. E podemos nos adiantar das primeiras questões e fazer perguntas “de segundo grau”. Senão vejamos alguns exemplos. Perguntemos: “Ora, e se aquilo que chamamos ‘cura’, não for uma cura de verdade? E se aquilo que chamamos ‘lua’, não for de modo algum um satélite natural da terra? E se o que chamamos ‘terra’ não for de modo algum um planeta? E se aquilo que chamamos ‘sol’ não for de modo algum uma estrela? E se aquilo que chamamos ‘tempo’ não existir? E se aquilo que chamamos ‘espaço’ for mais denso que o aço? Enfim, e se a nossa própria visão das coisas não for uma ‘visão’ de nossos sentidos, mas sim uma abertura de nosso espírito?”…

Eis aí o estopim da presente reflexão. Particularizemos, para efeito de reduzir o texto final, a reflexão a algumas descobertas científicas da moderna Astronomia. Para tanto, bastará para nós uma investigação acerca dos planetas e estrelas em geral, que atualmente são ‘o xodó’ dos mais célebres astrônomos, quase sempre sendo eles também estranhamente célebres “céticos de carteirinha”. Então, voltemos a perguntar feito crianças: “E se os planetas e as estrelas não forem aquilo que aparentam ser, ou melhor, se não forem aquilo que a Ciência quer nos fazer crer que são?”…

Coração pulsante de GAIAPara o leitor ter uma ideia de tamanha ilusão (uma mentira do tamanho das estrelas), e desde que James E. Lovelock chamou nosso planeta de “Mãe-terra” ou Gaia, estão pipocando notícias as mais bombásticas dando conta de que os planetas, as luas e as estrelas não são o que aparentam ser, e muito menos o que a Astronomia diz ser. Prepare o seu coração porque a facada vai ser grande, quando lhe abrir os olhos para a realidade que está emergindo das sombras da “ignorância” (uma suposta ignorância científica, pois pode ser engodo mesmo!), como um submarino emerge para voltar à sua base militar.

O Sol seria oco-03Dentre as notícias atuais desta “Astronomia Secreta” (ou ‘divina’), aquela que mais nos chamou a atenção dá conta da hipótese – até então ‘hipótese’ – de ser o sol um corpo oco, ou que abaixo de sua superfície escaldante haveria um espaço suficiente para conter centenas de planetas terra, o que literalmente destrói tudo o que a Ciência tem nos contado na área da heliologia, e portanto ganhando todos os apupos e críticas dos envolvidos na trama da desinformação (Confira AQUI). Sendo então ocas as estrelas, a visão dos buracos negros fica ainda mais complexa (pois eles talvez não sejam “buracos”) e o “conto da carochinha” de CS Lewis – acerca de Ramandu – ganha status de Ciência, e por isso a revelação bíblica de que as estrelas “descerão do firmamento” até a superfície da Terra (Marcos 13,25) pode ser uma verdade LITERAL das Escrituras Sagradas, como Lewis mostrou no último livro das Crônicas de Nárnia.

A Última Batalha-01Enfim, dada a necessidade de publicizar artigos palatáveis, de um tamanho que não canse, bateu na nossa porta um vídeo muito oportuno acerca deste tema, o qual indicarei agora para complementar este pequeno arrazoado sobre a Nova Astronomia. O vídeo tem o sugestivo nome de “Os planetas e estrelas não são o que se crê” e deve ser visto sem o “preconceito de rótulo” para com o seu divulgador, de cujas credenciais não deve depender a nossa livre investigação da verdade. Aliás, se quisermos ser bons investigadores cristãos, a primeira coisa a fazer é descartar as críticas ao currículo das fontes, indo PRIMEIRO ao que ela conta, para depois descobrir se a fama da fonte tem cabimento, ou se não passa de “intriga da oposição cética”: só assim teremos alguma chance de vislumbrar a verdade que Deus procura descortinar como parte de sua promessa (Ev. de Mateus 10,26).

Finalmente, estando a Ciência virtualmente mancomunada com o Governo Invisível do mundo para não dar conhecimento da verdade à sociedade humana, não será motivo de escândalo para nós “filhos de Lewis” a notícia de que no meio dos filhos de Deus se encontram seres gigantescos e belíssimos, estruturantes do cosmos inteiro, e com os quais Deus organizou a sua Criação por sua misericórdia e por sua amorosa ‘delegação de funções’, como um pai amigo e um perfeito administrador faz em suas obras exitosas. Saber que todo o cosmos aparentemente sem vida possui trilhões de olhos (Hebreus 12,1) a acompanhar a História humana (Lucas 2,13), olhos de fogo que um dia descerão para encerrar a Era de maldade imposta por uma estrela negra aqui encarcerada, agora constitui não mais o terror do universo impiedoso da Ciência, mas a Alegria de um Reino de Luz inefável.

 

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