Suicídios inexplicáveis: Um mistério muito além da investigação policial

Uirangê Holanda: Casos em que uma suspeita de assassinato é abandonada porque as alegadas “provas” de suicídio não convencem, e quando a própria morte carece de qualquer sentido teórico ou prático.

Suicidio ao pé da cama (667 x 500)Um militar de notórias qualidades foi destacado para chefiar uma missão insólita: descobrir porque luzes voadoras desciam aos povoados de gente paupérrima para desferir-lhes golpes de alta tecnologia, com os quais sugavam sangue ou fluidos corporais. Ficção? Não; pura realidade, verificada e comprovada não apenas por caçadores de UFOs, moradores ignorantes e médicos entrevistados, mas também pelas autoridades militares comissionadas para investigar os boatos do fenômeno, no interior do Maranhão e do Pará, no final da década de 70 (1977).

Foi aquilo que ficou conhecido como “Caso Chupa-chupa”, pela idéia de sucção do sangue das vítimas do fenômeno, o qual ainda hoje acontece segundo algumas fontes (como esta AQUI), já abordadas por nossa Escola NESTE link. Em razão da gravidade dos boatos e dos testemunhos colhidos em hospitais, prefeituras e delegacias dos sítios e povoados, os militares foram chamados pelas autoridades, embora certamente já soubessem dos fatos por investigações próprias e secretas.

Uirange Hollanda-021Então foi formada uma comissão de investigação, a qual foi autorizada para ser chefiada pelo coronel Uirangê Holanda, o qual testemunhou e registrou coisas espantosas, vistas com os próprios olhos, cujas experiências modificaram para sempre a sua visão do universo. Enfim, após passar por tudo isso e levar as provas para a sua hierarquia militar, viu o caso ser silenciado do grande público em suas minúcias aterradoras, vazando apenas os boatos de gente pobre e sem prestígio. Até um livro de um bom ufólogo de Belém, o Daniel Rebisso, chamado “Vampiros extraterrestres na Amazônia” foi levado na troça, por assim dizer, e só serviu mesmo para enfeitar a cabeça de ufólogos afamados como fanáticos e lunáticos, incapazes de gerar crença séria em gente séria.

Mas “o destino” quis que as coisas não ficassem assim. Ironia das ironias. O grande coronel, encarregado de chefiar as pesquisas in loco no coração da Amazônia, e após 30 anos de silêncio forçado, decide vir a público e, ameaçado pelas misérias da velhice e pela amnésia injusta da experiência (e, certamente, acossado por outros tipos de ameaças!), solta o verbo em rede nacional e conta tudo, deixando o país inteiro de queixo caído.

Um feito e tanto. Um benefício enorme para o presente e para o futuro, numa demonstração de civilidade e bom caratismo numa alma militar. Tudo indica que, em vista das veladas e macabras ameaças, o militar corre e vem a público, como que dizendo: “Tenho que contar logo tudo, antes que minha memória falhe de vez, ou seja surrupiada por mecanismos obscuros dos agentes do silêncio, e ninguém jamais tenha qualquer palavra oficial sobre o fenômeno mais cruel da história da ufologia”.

HAARPDito e feito! O coronel, na sua lucidez anterior, talvez não chegasse a crer que os tais agentes do silêncio, jamais seriam seus próprios colegas de farda, e muito menos que iriam escolher um plano tão sinistro que envolvesse uma droga capaz de convencer seu usuário a cometer suicídio! (Aliás, dizem que hoje em dia nem precisam mais de droga: basta uma ordem subliminar produzida com as ondas do HAARP para disparar um comando suicida num cidadão por eles malogrado). Os homens de preto talvez nem fossem brasileiros: os militares do mundo todo fariam parte de um bloco só, uma espécie de EMFA-Mundial. Por isso as forças armadas daqui também se espantaram com o “suicídio”, ocorrido em 02/10/1997.

Portanto o espantoso aqui não é o suicídio em si. O auto-assassinato de um militar nem é uma coisa tão incomum. Estranho mesmo é que ele fosse um cara tão sério, decente, com ótimos serviços prestados à nação, com bons antecedentes familiares, e com uma sólida, honrada e compensadora missão a cumprir, a saber, expor ao mundo um fenômeno até hoje tratado com desdém ou chacota pela mídia. Logo, o estranho mesmo é a própria morte em si, ou seja, o motivo do suicídio, uma suposta depressão (então, uma depressão pós-traumática, em razão da bomba que há 30 anos carregava nos lábios?). Eis que esta morte repentina, e logo após a revelação bombástica com que sempre sonhou fazer um dia, carece de qualquer sentido teórico ou prático. Naquele momento da confissão, o coronel estava vivendo justamente o melhor momento de sua existência, e jamais encontraria razão para tirar a própria vida, conforme pensam pessoas sérias que lhe conheciam mais de perto.

Verdades que incomodam3 (746 x 1000)Encontram-se portanto, as explicações técnicas do suicídio, mas jamais razões convincentes para a decisão de cometê-lo! Até mesmo ufólogos de renome, como o próprio Daniel Rebisso, Carlos Wendel, Ernesto Bono e o grande Alberto Romero (autor do livro “Verdades que Incomodam”), não conseguem ver uma razão lógica para um suicídio, embora se possa afirmar, sem maiores dúvidas, que quase nunca há lógica neste ato.

Assim, somos chamados a abandonar a idéia do suicídio e tratar apenas da morte, esta sim, inexplicável, em termos. Mas absolutamente explicável, por ser o coronel quem era, e por ter revelado o que revelou depois de tanto tempo de silêncio. O fato mostra para todos nós que, por trás daquilo que chamamos realidade, percorre silente uma outra realidade, um comando negro, um manipulador de falsas fatalidades, o verdadeiro autor das circunstâncias trágicas e dos eventos sinistros.

Haverá então uma realidade subterrânea, subjacente ao nosso cotidiano, a qual não pode ser ameaçada, sob hipótese alguma, e sob pena de voltar-se contra quem lhe denuncia as ações, sem poupar crueldades em revide. Resta perguntar: até quando o mundo produzirá homens como Uirangê, ou até quando restará um mínimo de coragem e honra na caserna para abrir seus segredos a todos, com a consciência de cidadão planetário que não quer ver seus irmãos-de-raça a sucumbir as mesmas torturas de silêncio que sofrem todos os prisioneiros das ditaduras! Ou se dará o caso de que as forças armadas, que nas Constituições do mundo todo têm a função e a nobre missão de defesa da vida humana, serão elas mesmas as armas a serviço do Mal, aquele mal do Éden que derrubou Eva e crucificou Jesus? Eis a resposta silenciosa para a qual o suicídio de Uirangê parece apontar.

 

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