Prova técnica contra a reencarnação

Introdução: Advertimos que este assunto é daquele tipo para o qual a linguagem humana é pobre, paupérrima, e que seremos forçados a utilizar sinônimos para coisas diferentes e antônimos para coisas iguais, sem falar de TERMOS capturados de outras ciências e até inadequados para esta, mas cuja utilização se torna única ferramenta para viabilizar o assunto de forma minimamente inteligível. Certamente usaremos até tautologias e significados pobres para temas ricos e vice-versa. Porém, o principal é que o leitor tenha atenção minuciosa às palavras empregadas, bem como à colocação das mesmas em cada sentença, ora descartando usos populares e precários de cada termo, ora elevando o valor de vocábulos “comuns ou empobrecidos pelo excesso de uso noutras situações”, por uma conotação de valor mais transcendental. Enfim, que Deus nos ajude nesta “tresloucada aventura”.

A Teoria Reencarnacionista não se sustenta: aqui comentamos um argumento de C.S. Lewis.

Parágrafo 1º: A alma humana não tem aspecto reconhecível, porque é fluídica e amorfa. Ninguém reconheceria ninguém, se ninguém tivesse um corpo físico que moldasse ou esculpisse a alma no molde visível na terceira dimensão. Esta alma moldada pelo corpo adquire A IDENTIFICAÇÃO do indivíduo para sempre, e por isso cada um de nós vai poder identificar e RECONHECER quem éramos na vida terrestre. Se nunca tivéssemos recebido o corpo único que Deus nos dá, ninguém identificaria cada indivíduo em particular, do mesmo modo como nenhum de nós saberia se pensamos alguma coisa ou se foi outra pessoa que pensou, porque o pensamento não tem corpo e pode ser confundido com os pensamentos alheios, caso não pudéssemos saber que determinado pensamento saiu de dentro do nosso corpo.

Parágrafo 2º: Ora, pensamento sem corpo é apenas pensamento, mas COM corpo, ele pode virar SOM, virar CANTO, virar VOZ humana e voz individual, particular, e por isso eu sei se fui eu que pensei ou se alguém pensou perto de mim. Logo, meu pensamento DENTRO de meu corpo também tem O TOM da minha voz, e esta fica restrita ao meu ambiente mental pessoal, de meu próprio cérebro, e ao meu sistema auditivo cerebral particular, que somente eu consigo identificar como sendo meu.

Parágrafo 3º: Assim, a teoria da reencarnação falha quando postula que nós SOMOS APENAS ESPÍRITO, e que nosso corpo físico para nada presta, a não ser para adubar a terra depois de falecido. Se isso fosse verdadeiro, como iríamos identificar alguém após a morte, já que essa pessoa teve mil corpos e nem ela mesma sabe dizer que aparência sua alma tem? Ou então, qual cara a alma assumiria, ou ela iria usar UMA MÁSCARA ETERNA para enganar as outras almas?. Logo, ter um só CORPO-MOLDADOR (ou corpo-molde) é o veículo que Deus escolheu para fazer do Céu um verdadeiro lar, quando todos os pais poderão se auto-reconhecer e também reconhecer seus filhos e vice-versa.

Parágrafo 4º: Isso explica porque Jesus, depois de ressurreto, mostrou as marcas dos pregos a Tomé, que só poderia identificá-lo se Jesus tivesse tido UM SÓ CORPO, coisa que desfaz a ideia básica da teoria reencarnacionista. Logo, ao contrário do que defendem até alguns estudiosos da Bíblia, O CORPO É ALGO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA, e por isso os pecados carnais são tão terríveis, pois deixam NA ALMA as marcas “deformantes” que o corpo adquiriu em sua única vida tridimensional, e que se manterão no corpo ressurreto de cada um de nós, tal como as marcas dos pregos se mantiveram no corpo glorioso de Jesus.

Vídeo publicado no nosso Canal: https://www.youtube.com/watch?v=IC2-J3h6Rbo&t=4s

Parágrafo 5º: Isso também explica a passagem onde Jesus disse: “Se tua mão direita te faz pecar, arranca-a, pois é melhor entrares no céu sem uma mão do que seres lançado no inferno com todo o teu corpo; se teus olhos te fazem pecar, arranca-os, pois é melhor entrares no Céu cego, do que ires com os dois olhos para o fogo eterno”. Está mais do que claro aqui que o corpo é o modelador ou moldador da alma, e isso explica os diversos testemunhos de almas aparentemente aleijadas, ou mancas, ou sem braço, ou sem as mãos, ou magérrimas, ou obesas, etc. Enfim, como podem existir almas aleijadas se cada alma recebesse um corpo 100% novo em cada vida que experimentasse? E se inventam que existem casos de pessoas que nasceram com defeitos no corpo que adquiriram em vidas passadas, isso só vem provar que as marcas de uma má formação genética persistem no corpo físico e também servem para a alma se reconhecer após a morte, caso exista por lá alguma outra alma de alguém que em vida tenha sido tipo um “sósia” daquela.

Finalmente, a alma fluídica não fica para sempre neste estado etéreo, e vai se solidificando após a morte, mas com a mesma constituição, aparência e fisionomia de seu único corpo físico recebido em vida, até que seja um ser sólido e muito mais sólido do que jamais foi, pois agora está num corpo glorioso, ou, noutras palavras, estará num corpo supradimensional, muito mais presente nas diversas realidades criadas e que constituem todo o Reino de Deus. Isso explica toda a história do próprio Jesus e de seu “misterioso” corpo glorioso, que foi capaz de atravessar paredes (aqui parecendo etérico) e ao mesmo tempo comer pães e peixes, aqui parecendo físico. Que Deus nos conduza até aquele glorioso dia, em que nós, ressuscitados e solidificados após permanência no Purgatório, apareçamos em estreia triunfal no Reino Multidimensional do Criador.

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SEMANA LEWIS 2023: As aparentes contradições entre a Justiça e a Misericórdia de Deus

Que misericórdia há em algumas expressões de Jesus?

A rigorosa ordenança bíblica acerca da nossa misericórdia para com o próximo parece contrariada com e por expressões de Jesus que nada têm de misericordiosas. Se isto for verdade, o que Jesus chamava de “Misericórdia”?A inteligência para o culto racional é o maior dom que Deus nos deu, mesmo em comparação com o dom da salvação, pois sem aquela este nem faria sentido. Isto posto, as descobertas da inteligência humana, sobretudo aquelas oriundas da dedução lógica permitida por Deus, extraídas de dentro da Bíblia Sagrada, têm necessariamente a primazia em qualquer raciocínio que se preze, e é neste espírito que estamos escrevendo este artigo.

A observação acurada do texto bíblico, escusadas as deficiências comuns da linguagem humana e os possíveis “defeitos” de cada tradução ao longo dos séculos, pode nos levar a descobertas estarrecedoras, ou no mínimo impressionantes, e expor com luz solar toda a ignorância do bicho-homem perante os chamados “mistérios” da existência. Conquanto isto esteja sendo dito para permitir a plena liberdade de expressão, este articulista propõe que a conclusão aqui divulgada não seja aceita por nenhuma outra mente lúcida, exceto se esta se der ao trabalho de pesquisar o mesmo tema com o mesmo esmero, e ainda assumir uma postura “discreta” ao abrir dos olhos, como seria mais lógico em relação à reverência para com o Sagrado.

O tema proposto já choca no título, que jamais pude confirmar se era o ideal ou se era um mero erro de “desajuste interior” nas crenças pessoais deste autor, e por isso o título deste artigo já poderia produzir os efeitos indesejados que tentei evitar, ou afastar olhares que desejei aproximar. E pior, ele precisa ser iniciado por uma pergunta igualmente complicada, a saber: “teria a Humanidade entendido corretamente o sentido último da expressão ‘Misericórdia Divina’? Ou: quem agregou ‘pieguismo’ ao conceito que havia na cabeça de Jesus?”…

Mas o choque maior, a rigor, está no fato de que toda a cristandade parece ter sido ludibriada pelas ideias levianas do ‘semipacifismo’ de que falava CS Lewis, impondo aos cristãos uma “atenção vaidosa” ao tema e o rigor da compulsória “Lei do Perdão Cego”, que nos obriga a tratar todo mundo com todo carinho que nosso coração sofra para alcançar. É uma regra intransigente e implacável, que requer de um coração humano a pureza do divino, quando nem o próprio Deus, na pessoa do Filho do Homem, conseguiu cumprir à risca todo o tormento de uma disposição impraticável, 24 horas por dia, em dias vividos entre humanos! (O StudioJVS publicou um vídeo intitulado “Por que Jesus se retirava para orar sozinho?”, que trata justamente da missão divina da convivência humana, a qual também foi duríssima para Jesus). É por tudo isso que acreditamos tratar-se de algum possível erro na compreensão da Misericórdia, porque a mente humana pós-Queda também aderiu à tendência ao “vitimismo” e à autocomiseração, prejudicando a clareza da visão diante de realidades dolorosas.

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SEMANA LEWIS 2023: Investigando mistérios em José

  1. Uma misteriosa lei sobre a santidade de José

Continuando a nossa SEMANA LEWIS 2023, apresentamos um argumento em vídeo todo baseado no pensamento de nosso mestre “Jack”, e apontamos a indisfarçável profundidade do mesmo, ao ponto de o julgarmos indicado apenas para lewisianos bem preparados na Teologia Lewisiana e também nas entrelinhas da Palavra de Deus, requisitos estes sem os quais o vídeo será tratado como mera “elucubração delirante” de uma alma desencontrada em sua ansiedade e vontade de agradar a Deus.

O argumento em questão começa com a pergunta: “Como uma relação sexual entre marido e mulher, casados no cartório e na igreja (de quem a Bíblia chama ‘leito sem mácula’) poderia ser considerada uma tentação?”… Ou por que um ato conjugal (um ato santo) poderia ser um impedimento à santificação desejada por Deus? Onde estaria a raiz do pecado, já que sexo matrimonial não é de modo algum condenado por Deus? Segue a hercúlea tarefa de explicar porque José e Maria nunca tiveram relações sexuais, e provavelmente José nunca viu Maria nua.

O vídeo se chama “A AUTOFLAGELAÇÃO E A TENTAÇÃO SEXUAL” e faz um paralelo perturbador entre a prática monasterial do medievo e a vida íntima de José e Maria, procurando iluminar o inútil exercício (supostamente santificador) e o pacto elevado feito tão somente com Deus, o qual foi provavelmente muito “sofrido” (desafiador) e ao mesmo tempo muito prazeroso (honroso), posto em prática pelo casal símbolo da Sagrada Família.

Quaisquer outros esclarecimentos sobre o vídeo a seguir (indicado pelo link do Youtube logo abaixo), poderão ser expressos nos comentários e este autor atenderá com máximo prazer e possível celeridade. Fiquem todos com Deus.

Link no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=1u7dTP1w4NM

  1. Uma profunda teoria sobre a paternidade de José

– Dentro da ONIPOTÊNCIA de Deus, o real esposo de Maria, o Espírito Santo, poderia ter inseminado Maria com o sêmen de José? Poderia? Claro que sim! Tudo é possível para a Onipotência! Se assim não fosse, por que a Escritura coloca Jesus na própria GENEALOGIA DE JOSÉ, e não na de Maria? (Pois as genealogias judaicas são feitas pela descendência dos pais, e não das mães, e por isso Jesus é chamado de “Filho de Davi”, pois José era um tataraneto de Davi, e não Maria).

– Ora, se devemos lutar pela Teologia da Humildade Infinita de Deus, e com ela admitir que Maria deve ser chamada de “Mãe de Deus” (não porque Deus tenha uma mãe, mas porque a sua humildade infinita quis descer tanto na “escala qualificativa da Criação”, assumindo a natureza humana de tal modo que Ele próprio, como Criador do universo, se rejubila de ter uma “mera mulher” como Mãe), devemos também admitir que a humildade infinita cederia alegremente o posto de “elo na cadeia genealógica” (atribuído ao Milagre da gravidez de Maria) para o humilde carpinteiro José, em cuja genealogia encontra-se o rei Davi, tataravô de Jesus. E assim, para que no sangue de Jesus corresse também o sangue de Davi, o Espírito Santo inseminou, no óvulo de Maria, o sêmen de José, mas sem jamais José ter participado de qualquer ato propiciador deste milagre, como algum tipo de masturbação ou coisa que o valha (o sêmen de José teria sido “fabricado” pelo próprio Espírito Santo, sem qualquer contato físico com o pai de Jesus, e sem que José tivesse qualquer contato físico com Maria). Enfim, é mais um mistério teológico e bíblico que deveremos discutir em um futuro vídeo, de extrema coragem e independência.

 

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SEMANA LEWIS 2023 – Igreja Anglicana é católica!

Uma pesquisa simples mostra que a Igreja de CS Lewis é católica, no sentido de seguir a doutrina católica. A única diferença entre o Catolicismo Romano e o Anglicano, é que este é dirigido espiritualmente pelo rei ou rainha da Inglaterra; ao passo que o outro é dirigido pelo bispo de Roma, o Sumo Pontífice, que atualmente (e para infelicidade de todo o Planeta), é um falso profeta, um falso João Batista, preparador dos caminhos do antiCristo. Simples assim.

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SEMANA LEWIS 2023: Porque publicamos ideias que não aparecem na “letra” de Lewis

Esta é a mesma pergunta que os assim chamados “evangélicos” fazem quando vêem um católico romano falar de Purgatório, Eucaristia, Sacramentos, pastorais, paróquias, papado, etc. Porque todo esse pessoal foi levado pela loucura de Lutero a admitir como verdade apenas aquilo que aparece NA LETRA da Bíblia Sagrada, e não o que transparece racionalmente nas entrelinhas ou no sentido subliminar da Revelação. Loucos! Não percebem que ao castrarmos os sentidos subliminares estamos “podando” ou dilapidando a Revelação? Não atentam para o chamamento à lógica abstrata encontrada nos raciocínios dos próprios autores canônicos? Não se lembram dos versículos que dizem que “a Palavra de Deus não está amordaçada” e que ela “não volta vazia”? Ou que a própria se revela mais cortante do que faca de dois gumes, capaz de dividir tudo, tanto dentro quanto fora da mente humana? Enfim, é sempre o exame apressado ou superficial que leva uma alma a adotar para si apenas aquilo que ESTÁ ESCRITO NA LEI, e não no “espírito da lei”, como Paulo tentou explicar em II Coríntios 3,6 (para bom entendedor, Jesus disse “quem tem ouvidos de ouvir, que ouça”)…

Clique na figura para ampliar e ver melhor.

E por que estamos tratando disto aqui, na SEMANA LEWIS 2023? Ora; é porque alguns alunos se queixam de não encontrar na SEMANA LEWIS e até nos veículos de comunicação desta Escola, textos e matérias do próprio Lewis, e sim textos e ‘criações’ de um “biógrafo extra-oficial” de Jack, por assim dizer. Mas porém todavia contudo, a explicação é mais ou menos simples, e passamos a ela agora:

  1. Publicar o que já foi publicado por Lewis seria chover no molhado, e perderia toda a originalidade que sonhamos em dar ao site e blog de uma Escola Lewisiana;
  2. Basear nossos textos e comentários com base apenas naquilo que está visível nos livros de Lewis seria “pobre demais” para o padrão de espiritualidade que encontramos em Lewis e que sempre desejamos reproduzir aqui;
  3. Fugir ao lugar comum de todos os outros sites lewisianos, os quais, quando muito, comentam com certa profundidade aquilo que se pode ver NA LETRA dos livros de Lewis, como se se sentissem inseguros na gloriosa liberdade dos filhos de Deus e de Lewis, se e quando ousassem extrair dados concretos ou subentendidos em novas e presumíveis hermenêuticas lewisianas.

Exemplo de frase não encontrada nos livros de Lewis, mas inteiramente dentro do espírito Lewisiano.

Enfim, o que temos que fazer agora é APONTAR DIRETAMENTE para esta realidade, a saber, que nossos comentários e opiniões SÃO MESMO EXTRAÍDOS DOS LIVRES DE LEWIS, mas são assim executados com a fluência da imaginação de Jack e com a firmeza da Razão de Lewis, as quais foram, além de qualquer comparação, o cúmulo ou o supra-sumo do raciocínio humano evoluído, muito além de onde chegaram os macacos falantes do Reino Narniano de Deus.

Finalmente, as matérias que nossos leitores encontrarão aqui e no nosso Canal do Youtube SÃO MESMO um exercício de liberdade teológica extrema (dentro da infinitude da inteligência de Lewis), na qual não impedimos qualquer ave narniana de voar e não fugimos da chocante a aparentemente presunçosa revelação de nossa própria autoria ou co-autoria, com a mesma “licença poética” praticada por Lewis e com a mesma liberdade de interpretação que os escritores canônicos demonstraram nas linhas e entrelinhas da Palavra de Deus.

Para bom entendedor, um pingo é letra, uma letra é frase e uma frase é um livro.

João Valente.

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SEMANA LEWIS 2023: Erros de edição no filme “Nárnia-1”

Fazer um filme exige muita colaboração e dedicação dos diretores, atores, produção e etc…Fazer um filme não é fácil, e na maioria das vezes, sua produção final sai perfeita aos nossos olhos. Bom, quase…Existem pessoas com bons olhos que notam um erros de continuidade nos filmes, por isso, resolvi listar aqui 10 erros de continuidade. Todos os erros foram encontrados no site Falha Nossa. Mas são apenas errinhos que não interferem na história,

“ERROS” DE CONTINUIDADE

1. Na estação de trem, na hora em que os Pevensie estão partindo para a casa do Professor Kirke, Lúcia segura um ursinho com a mão. Depois do corte, de repente o ursinho já aparece embaixo dos braços de Lúcia.

2. Durante a primeira visita de Lúcia a Nárnia, antes dela ver o fauno, dá para perceber que os flocos de neve na roupa dela mudam com os cortes. Entretanto a neve na roupa dela nunca aumenta, como deveria.

3. Lúcia coloca sua mão esquerda no lampião, mas ao ouvir o barulho na floresta ela se assusta, na mudança das câmeras ela está com a mão direita no lampião, quando volta a tomada ela está novamente com as mão esquerda. Ai vai uma imagem para vocês entenderem:

* 4. Após voltar de Nárnia pela primeira vez, Lúcia não menciona que encontrou um fauno, muito menos que seu nome é Tumnus, entretanto Edmundo delata ele ao falar com a Feiticeira Branca, dizendo que Lúcia já esteve lá antes, e que conheceu um fauno chamado Tumnus.

5. Depois da coroação dos Reis e Rainhas, Lúcia observa Aslam na praia. Tumnus aparece e lhe devolve o lenço que Lúcia deu para ele enquanto ele levava ela de volta para o Lampião na primeira vez que ela visitou Nárnia. Mas isso seria impossível, pois o Castor devolveu a lenço a ela, dizendo que Tumnus pediu.

6. Os machucados na boca de Edmundo mudam de acordo com as cenas, em algumas percebemos que ele está com o machucado no meio da boca, em outras está no canto da boca.

7. O licor de Lúcia cura qualquer ferimento, entretanto não curou o machucado da boca de Edmundo.

8. Quando Edmundo chega a Nárnia, o anão o derruba, sujando suas costas de neve, mas quando ele se levanta para ir com Jadis ao trenó as costas dele está sem neve.

9. Quando Pedro diz que quer ver Aslam, os Narnianos começam a se abaixar, na mudança da tomada eles estão se abaixando novamente.

**10. Enquanto brincam de esconde-esconde, Susana se esconde num “baú”, depois disso a cena muda para Lúcia e Edmundo procurando um lugar para se esconder, mas apesar de Susana já estar escondida, aparece as pernas dela, correndo, procurando um lugar para se esconder.

*** Não sei se devemos considerar um erro. É fato que Lúcia não menciona nada sobre ter encontrado um fauno, ela só chega e fala que sumiu por horas. Mas há um corte nessa cena, e já passa para Susana e Edmundo verificando o Guarda-Roupa, não sei se tem uma cena deletada em que ela conta sobre o fauno.

****² Eu não me lembro dessa parte do filme, não conferi como conferi as outras. Mas…

Voltamos a lembrar que os erros foram encontrados e verificados pela equipe do site FALHA NOSSA.

Outro presente aos fãs de Lewis se encontra no Canal “Histórias do mundo”, onde há um ótimo vídeo sobre CS Lewis. Vejam por este link:

https://www.youtube.com/watch?v=eAu2EftqpqI

Enfim, aguardem mais postagens ao longo desta tão especial semana para nossa Escola.

 

 

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SEMANA LEWIS 2023: 60 ANOS DA MORTE DE NOSSO MESTRE

Há exatos 60 anos, no dia 22 de novembro de 1963, Deus conduzia à glória o emérito professor irlandês Clive Staples Lewis, maior cristão nascido de mulher desde os tempos bíblicos. Segue a data numa pesquisa rápida pelo Google:

Clique na figura para ampliar

Mais tarde neste dia 22 de novembro de 2023, ou no decorrer desta SEMANA LEWIS, conversaremos mais sobre esta importante data para nossa Escola, e aquilo que esta produz, como única escola virtual inteiramente dedicada a C.S. Lewis no nosso estado do Ceará. Aguardem.

 

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Canal de vídeo desta Escola publica novo vídeo sobre “O Grande Pecado”

Título do vídeo:

“A IMPOSSIBILIDADE DE TRANSMISSÃO DA EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL”.

Qual a razão por que não entendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha Palavra, e porque o príncipe deste mundo CEGOU O ENTENDIMENTO dos incrédulos…

Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?v=vcIFIJRxTjQ

Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=8Mz9xvuKHEs

Vídeo 3 (“O Grande Pecado”): https://www.youtube.com/watch?v=OcJELlpZ4Pw

William Shakespeare, autor da antológica e irrespondível frase.

– Após nossa introdução no primeiro vídeo, encontramos o problema de torná-lo menos erudito e mais à altura do nosso público, e por isso vamos arriscar fazer um segundo e talvez um terceiro vídeo, de modo a não deixar dúvida no seu argumento principal, a saber, a veracidade da conclusão de Shakespeare exposta no título do primeiro vídeo. Assim, iremos aqui elencar os fatores que tornam impossível a comunicação de qualquer assunto:

  1. A linguagem humana é limitada e pobre;
  2. A “filtragem” dos 5 sentidos é única para cada pessoa;
  3. A bagagem intelectual e cultural é menor ou mais dispersiva que o necessário para iluminar o assunto;
  4. Os interesses de cada pessoa são diferentes;
  5. Tudo no universo é por demais complexo, “de uma complexidade estarrecedora”, segundo o professor Enéas Carneiro (veja neste vídeo: https://www.youtube.com/shorts/r4YR3Qvl460.). Esta complexidade é tanto maior quanto menor for a capacidade visual de cada alma, num mundo de multidões alienadas;
  6. “O orgulho de cada um compete com o orgulho dos demais” (Frase de Lewis no vídeo “O GRANDE PECADO”, link: https://www.youtube.com/watch?v=GXQTuoR7S2I&t=7s ); isso gera o seguinte pré-conceito: ninguém aceita uma crítica vinda de outro ser humano (ouviríamos apenas uma crítica “doce”, mas somente se ela viesse de Deus ou no máximo de um anjo).

– Então aqui sim usar o exemplo de Jesus na foto abaixo, dizendo que ninguém acreditava que Ele fosse santo e muito menos Deus.– Vídeo recomendado para quem já leu o livro “MERE CHRISTIANITY” (“Cristianismo Autêntico”) e, sobretudo, para quem entendeu, com a profundidade devida, o que Lewis explicou no capítulo oitavo deste livro…

– Porquanto este vídeo trata de uma questão TERMINAL, a saber, que “não há QUALQUER possibilidade de transmissão da experiência individual” de qualquer um de nós para qualquer outro, e o obstáculo principal recaiu sobre O GRANDE PECADO, pois é ele, afinal, a grande barreira invisível para que uma mente humana possa captar, na sua inteireza, aquilo que um outro ser humano vivenciou com Deus.

– No início e no final do vídeo é exposta a sentença do título, sob a fórmula da pergunta: “Ainda será possível fazer qualquer vídeo depois deste?”, ou “para que serviria um vídeo, um artigo ou muito menos um livro que batesse de frente contra o orgulho do outro e não tivesse resposta para a pergunta que toda alma humana atual está se fazendo: “Por que cargas d’água terei eu que ouvir crítica de ‘quem-quer-que-seja-igual-a-mim‘?”

– O exemplo prático e irrefutável da verdadeira humildade Lewis deixou transparecer numa de suas antológicas frases, e ela reflete o único estado interior capaz de “COM-PREENDER” (que é ‘entender COM o outro’) a experiência da auteridade, a mente do outro, a mente de Deus. A frase está divulgada no site “KD-FRASES” e segue abaixo:– Enfim, os três vídeos servem para esta reflexão que desemboca no “O Grande Pecado”, e ao mesmo tempo dão a este professor a melhor justificativa para, no auge de seus 65  anos, despedir-se das lides literárias e midiáticas, na certeza de que “combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”. Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.

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Assistindo BEN-HUR aos 65 anos

Análise pessoal de um dos maiores filmes de todos os tempos, visto com quase 60 anos de atraso…

1. O filme é muito longo, e pode-se explicar isso pelos instrumentos analógicos da época, que não tinham a precisão dos atuais cronógrafos digitais, capazes de estabelecer a minutagem adequada para cada cena, bem como o tempo ideal para cada ‘frame’ da filmagem.

  1. É o primeiro filme que aborda a paixão de Cristo colocando Jesus em segundo plano, ou como se a história da crucificação pudesse ser, de algum modo, preterida a qualquer outra história da época. Nisto, o filme foi perfeito, apesar da minutagem cansativa de cada cena.
  2. A cura das mulheres (mãe e irmã de Ben-Hur) pode ser analisada assim:                       (a) O diretor não conseguiu “encaixar bem” a cena da cura (bastante “esperável” nos tempos de Cristo) no contexto da rápida passagem de Jesus sobre a Terra, e ela acabou ficando meio esmaecida ou “desvalorizada” na ocasião das estranhas intempéries da hora da morte do Senhor (quando Jesus morreu o clima do planeta entrou em colapso, com o sol escurecendo, a terra se abrindo, terremotos fazendo cemitérios vomitarem seus cadáveres e caindo uma baita tempestade avermelhada, segundo consta, pelo sangue de Cristo escorrido da crucificação). Logo, o espectador acaba tendo que deduzir que as duas personagens foram curadas quase que “espontaneamente”, pela própria “energia catastrófica do clima”, como ocorreu com a ‘mulher do fluxo de sangue’ e que foi curada apenas por tocar na roupa de Jesus, e da qual Ele disse: “senti que de mim saiu poder”.                                                                                                              (b) Como na Judéia e nos tempos de Jesus as mulheres praticamente NÃO ENTRAVAM nas estatísticas, teria sido melhor que a cura da mãe e irmã de BEN-HUR tivesse sido colocada numa ocasião diferente, mais ou menos assim: (b1) elas duas teriam passado por uma rua solitária, e ali, quase de surpresa, Jesus estava curando 10 leprosos; (b2) como as mulheres não saem nas estatísticas, elas poderiam muito bem ser 3 ou 4 leprosas que estavam perto dos “10 ingratos” (menos 1) e a cura de Jesus ali as tivesse alcançado; (b3) como a Bíblia não registraria as mulheres leprosas (como no milagre da multiplicação dos pães apenas registrou 5.000 homens, sem contar as mulheres), talvez a mãe e irmã de BEN-HUR também tivessem sido ingratas e não teriam voltado para agradecer a cura; (b4) de qualquer modo, ficaria muito mais bem encaixado no filme e no contexto bíblico do que forçar uma cura à distância pelos efeitos colaterais “meteorológicos” da morte de Jesus. 4. O filme tem um toque “modernoide” na visão panteísta/sincretista da Nova Ordem Mundial, quando mostra um judeu (BEN-HUR) sendo condecorado pelos romanos, depois de vencer uma corrida de bigas com cavalos treinados pelos árabes! (Parece coisa da nova religião mundial de Mário Jorge Bergoglio, chamada “Crislamismo” – Durma-se com um barulho desses!).
  1. Quanto ao mais, o filme tem a ousada e avançada visão das injustiças gritantes da incoerência comunista, que é capaz de botar numa cadeia cavernosa escura e fria, duas mulheres inocentes, pela mera suposição de um crime que nunca aconteceu (a tentativa de matar o governador atirando nele uma telha de um telhado velho e seco). Qualquer semelhança com o Brasil de hoje é mera coincidência.
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Encerrando a SEMANA LEWIS 2022: prenúncios de guerra no Brasil

Encerra-se aqui mais uma “Semana Lewis” que pode ser a última!

Dadas as últimas notícias sobre o início da GRANDE TRIBULAÇÃO e as últimas evidências de veracidade para esta expectativa cristã atual, esta Escola não duvida ser esta a última SEMANA LEWIS deste Planeta, tal como o conhecemos. Porém, antes de concluirmos esta postagem, reiteramos aos nossos leitores e amigos o convite para se inscreverem no nosso Canal de Vídeo, ou até no nosso Grupo de WhatsApp, cujos dados seguem abaixo:

Com efeito, tudo isso determina o fim da nossa “era redacional”, por assim dizer, sem qualquer prejuízo à intelectualidade lewisiana dos alunos leitores de Lewis, que sempre terão nas obras dele a sua maior fonte de inspiração espiritual depois da Bíblia (e tudo isso em razão da atual “crise sanitária” porque passa o combalido e agonizante Planeta Terra: desnecessário ser mais explícito aqui).

Na hipótese da possibilidade desta ser a última SEMANA LEWIS comemorada na Terra, os eventos atuais acerca dos sinais do fim do mundo saíram do campo da retórica e hoje desfilam imponentes aos olhos de qualquer cristão, com diversas fontes a explicitar tal convicção profunda, tais como algumas que já enumeramos outrora (existem muitas outras, mas os nossos inscritos e amigos podem confirmar tais sinais também acessando o nosso canal de vídeo – link fornecido acima).

Finalmente, e sem qualquer receio de estar cometendo uma injustiça ou uma “capitulação”, pedimos desculpas aos leitores que adoram “devorar” textos, mas deixando com eles a sugestão ou a lembrança de que uma alegre revisão dos “artigos antigos”, sempre trará novas visões de nossos argumentos, tal como a releitura da Bíblia sempre enriquece a memória do registro canônico da Revelação. Que esta SEMANA LEWIS nos dê a eterna lembrança de nosso mestre irlandês, bem como o coração jubiloso daqueles que esperam, em jejum e oração, o retorno do Rei, ao lado de Pedro, Lúcia, Edmundo, Suzana, Fischer King, George MacDonald, etc. Que a paz de Deus e o perfume de Aslam estejam com todos.

 

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