Está em risco de morte o direito de expressão?

A reação incongruente e hostil de quem recebe uma crítica honesta pode se voltar contra o reacionário e até anular a suposta justiça que ele diz defender.

Chegamos ao fundo do poço. Uma Era que se orgulha dos benefícios da Tecnologia e se gaba dos direitos alcançados, está agora diante de um tema constante na mídia, contra o qual NADA se pode opinar, numa proibição expressa diretamente contra o livre-pensar, defendido por todas as democracias do mundo. Trata-se do direito de opinar acerca do homossexualismo, como se a mera opinião fosse um crime. Onde estamos afinal?… Ora, foi preciso um papa falar para que uma voz livre pudesse ser ouvida? (sobretudo nestas plagas tupiniquins, onde a ignorância de alia ao desejo lascivo da anarquia e contamina todos os meios de comunicação, que só querem audiência e lucro), ninguém mais pode abrir a boca?…

Contudo, o Papa “deu uma dentro”, enchendo de “orgulho santo” os católicos romanos, já bem distinguidos quando comparados a outros ramos do Cristianismo, que têm se calado vergonhosamente diante da gritaria GLBT. Para falar o que falou, o Santo Padre deve estar mesmo preocupadíssimo com a situação mundial, até porque encontra o homossexualismo mais vil DENTRO de sua própria Igreja, em homens que deveriam dar exemplo de santidade e estão estuprando crianças e difamando o bom nome do Evangelho.

Mas a palavra do Papa subiu ao Céu! Chegou lá onde a voz de um apóstolo deve ir, e conclama os católicos do mundo a abraçar sua indignação, assumindo uma postura católica autêntica, conforme as tradições cristãs milenares. O Papa foi curto e grosso e fez um dos mais perfeitos pronunciamentos de seu papado, afirmando que o homossexualismo é uma ameaça à Humanidade, como tem sido ameaça para a própria Santa Sé. O Pontífice, afinal, tomou o seu lugar no Colégio Apostólico e cumpriu a velha sentença medieval: “Diga-se a verdade na terra, embora desabe o céu!”… [Aqui pedimos ao leitor para conhecer bem o que o Santo Padre disse para evitar juízos precipitados e infundados: sugerimos ESTE link].

A nós da EAT, portanto, cabe opinar, no sagrado direito de expressão, sempre evocado pelos homossexuais quando querem impor suas idéias. E quem sabe usar desse direito não tem compromisso com posição nenhuma, a não ser com a Verdade, e sem sectarismos. Por isso afirmamos que, quando o Papa disse que “o casamento gay é uma ameaça à Humanidade” (sic), conquanto acertasse no mal apontado, errou por atribuir peso menor ao problema mais grave e peso maior ao seu efeito irrisório. Senão vejamos: A ameaça do casamento gay não é a da extinção da espécie humana pela impossibilidade de gays gerarem vidas (talvez o Papa, já apavorado com a pedofilia interna, tenha pensado na hipótese louca de todo mundo aderir ao homossexualismo!). Na verdade é o esvaziamento da espiritualidade, ensejado pela queda moral, aquilo que deveria preocupar seriamente o Pontífice, a Igreja e as autoridades de um modo geral, se todos tivessem o cuidado de salvar o mundo. Com efeito, o homossexualismo pode ser atestado como uma “imoralidade desastrosa”, e esta sim, perigosa, por extirpar A ESPIRITUALIDADE cristã das almas que o praticam ou incentivam, e não por uma diminuição das taxas de natalidade – as quais estão precisando, na verdade, é de um freio drástico pelos perigos da explosão demográfica”…

Por outro lado, mesmo que o Papa tivesse apontado, com o horror que merece, a questão da Queda Moral, a justiça cristã mandaria sempre não esquecer de citar o grande culpado pela Queda, que atenua bastante a culpa dos homossexuais. Ou seja, o Papa teria que ter batido muito mais forte contra a mídia de mau caráter, a saber, aquela que, pelo único interesse nos lucros da audiência, “vende até a própria mãe ao diabo” e quer ver o circo pegar fogo, nem que no meio do picadeiro estejam sendo assados os seus próprios filhos! Noutras palavras, o Papa pode fazer um bem muito maior se pregar baixando a lenha na mídia erotizante do mundo, a qual contribuiu decisivamente para depravar as consciências e tirar do armário pecados que a Cristandade levou milênios para neutralizar, com pesadas baixas e insucessos. Entretanto e com acerto, é bem provável que toda a coragem do Papa se desfaça quando se trata de bater de frente contra a mídia (o que, convenhamos, é uma vergonha e uma condenação!), o que deveria unir todos os católicos em coro por uma cobrança direta à Santa Sé.

É claro que a mídia também só obteve esse sucesso todo na depravação do mundo porque o mundo já estava depravado até os dentes, e o desejo homossexual já era tão latente nas almas de muitos “filhos de Adão”, que a sodomia atual nada mais é que um apelo barato dos meios de comunicação aos instintos mais antigos da Humanidade, como último recurso para despertar a atenção e ganhar audiência, garantindo sobrevivência dos profissionais da mídia num mundo extremamente competitivo e injusto. Portanto, usar o homossexualismo e até impor a sua aceitação forçada foi um pretexto comercial inteligente, mas maquiavélico, para conseguir ganhar a atenção de todo mundo, acertando na mosca da depravação como isca perfeita para uma sociedade viciada em sexo. Isto responde bem, e explica porque a Igreja tem sido omissa nos seus discursos antimídia. I.e, talvez a própria Igreja se beneficie da depravação geral, pois uma sociedade imoral pode render muito mais adesões de almas desesperadas e finalmente algum outro benefício à Santa Sé ($?)…

Isto é tudo, sem dúvida, já que até o Papa, quando toma coragem e fala, está sendo omisso e protecionista, como subproduto de uma geração perversa e corrupta como a que Jesus descreveu no seu discurso profético. Assim voltamos ao ponto zero e reiteramos que, se o movimento GLBT mundial tiver a sensatez e a maturidade de não lutar contra o direito de expressão, e aceitar de bom grado encontrar discursos contrários, então não haverá tanto mal no movimento, e ele pode contar até com a ajuda de religiosos, se é que estes podem ver, em sua própria omissão, a origem de grande parte dos pecados hoje aplaudidos.

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