O Grande Golpe da TV sem censura

Permitir que a programação de todos os meios de comunicação de massas fosse livre para expor toda a imoralidade do mundo, foi a grande cortina de fumaça para afastar dos telespectadores aquilo que um governo mal-intencionado jamais permitiria chegar ao grande público.

Um golpe irônico e terrível foi executado contra a Humanidade, alguns anos após a 2a Guerra Mundial. Ou mais precisamente quando a Televisão alcançou tecnologia suficiente para chegar a todos os lares do mundo, com uma programação teledirigida, com endereço certo no subconsciente das massas que não podiam tomar conhecimento das coisas sujas que estavam sendo engendradas, e muito menos dos perigos que tais coisas traziam. Isto é uma síntese reduzidíssima do que envolve a questão, e este artigo tentará contar algo mais desta história.

A História pode ser recontada assim, de modo resumidíssimo:

Uma espécie de primata terrestre alcança evolução suficiente para dialogar com o cosmos, mas carrega em si o germe irreversível da altíssima fertilidade, que desde o início funciona como um gatilho para o holocausto final. Seja lá em que lugar fosse, seja lá que espécie fosse, com o fertilíssimo aparelho de reprodução dos machos terrestres nenhum planeta duraria muito tempo, e profetizar sobre o fim do mundo não comportaria mérito algum, se a profecia tivesse alguma coisa a ver com explosão demográfica.

Transando e procriando desregradamente, a Humanidade veio crescendo a passos rápidos, e assim, antes mesmo de completar 1 (um) milhão de anos, a raça racional de primatas esgotaria o planeta, sem uma única solução humana à vista. Para chegar tão longe, os macacos evoluídos perceberam que era necessário a organização social, e para isso um mínimo de hierarquia se fazia mister, e esta seria assumida por aqueles que detinham o poder das armas. Em torno deste poder, todas as riquezas se aglutinariam e junto delas toda a Ciência, que terminaria “falando” ao mundo por tabela, i.e, ensinando apenas aquilo que era conveniente aos interesses dos comandantes.

Aquela ciência rica mas amordaçada descobriu, um certo dia, que os macacos se reproduzem muito rápido, e que o planeta possuía recursos finitos. Desta equação óbvia e estampada aos olhos de todos, os macacos-líderes imediatamente deduziram que, a menos que se tomasse qualquer medida de contenção ou extermínio, o planeta iria inchar e abarrotar no mais tardar na virada do milênio, e então, se os recursos da guerra ou da pandemia já não eram mais viáveis na sociedade atual, o mais correto seria “deixar a morte reinar solta”, atingindo as multidões por si mesma, ou melhor, num genocídio natural (que é quando a própria Natureza, por meio de cataclismos geológicos, marítimos ou climáticos, elimina seus excessos populacionais de pessoas e animais).

Porém, pensaram os líderes: “não é preciso que morramos também. Podemos arranjar um meio de ultrapassar a hecatombe sem sermos atingidos por ela, pois já dispomos de tecnologia suficiente para uma proteção ‘prolongada e assistida’, na qual contamos com prédios resistentes no profundo subsolo (‘bunkers’), reservas de ar, água e comida para 2 anos inteiros para quase 100 mil pessoas e até uma ambiência polivalente de entretenimento e recursos psicológicos potentes, capazes de tornar felizes os privilegiados dessa ‘salvação seletiva’!”… – Eis aí a chave do enigma!: Os macacos-líderes já dispõem de recursos ‘inexauríveis’, por assim dizer, capazes de fazer inveja ao maior magnata da terra, embora seus “abrigos” pareçam ter sido uma idéia do “homem das cavernas”, conquanto o homo sapiens irá viver também em “subterrâneos”.

A regra do jogo então ficou patente, tendo como princípio a idéia de deixar o povão à vontade para curtir sua liberdade (por mais degenerada e perigosa que fosse), dando-lhe a sedutora ilusão de que a mídia não teria mais censura alguma, entendendo-se isto como permissão para divulgar tudo que tivesse relação com crimes, sexo e vida livre. Assim sendo, novelas, filmes pornôs e todo tipo de imoralidade estavam liberados, e todo mundo passou a crer que não havia mais censura. Observe, portanto, a cegueira psicológica da Humanidade e a facilidade que o Sistema encontra para enganar os Carneiros de Panúrgio do imenso rebanho terrestre, e por isso Jesus tinha a perfeita noção de que somos como “ovelhas sem pastor”.

Isto posto e com efeito, o que poderia estar sendo censurado hoje em dia, e cuja revelação resultaria numa informação muito mais grave do que a depravação do planeta inteiro? Resposta: é a gigantesca manipulação de poderes trevosos e seus agentes, que trabalham manipulando o futuro da Humanidade sem a mínima consideração para com a sobrevivência da espécie, e muito menos com as almas individuais de milhões de crianças e inocentes que morrerão sem qualquer comiseração.

Mal comparando e guardadas as devidas proporções, seria como se o alto escalão das forças ocultas estivesse preparando um veneno para eliminar, de seu próprio batalhão, soldados pouco produtivos, lesados ou cansados, e com esta informação em segredo, mantivesse toda a tropa sob seu comando, alegre e cheia de ilusão de que no fim do mês estariam com suas famílias descansando e curtindo suas vidas. Este é o retrato 3×4 da situação real, que envolve o mesmo tipo de relação, mas com outros agentes e outras armas.

O mito do fim da censura foi imposto então como ANESTESIA para apagar a memória de informações vitais, que o Alto Escalão julga necessário deixar em segredo, não apenas para manter o rebanho quieto e calado, mas para permitir um lento e silencioso processo de extermínio, que jamais será associado a qualquer genocídio artificial e premeditado. O verdadeiro holocausto, enfim, poderá se passar até por um evento “normal” ou esperável da Natureza, que teria mecanismos obviamente “naturais” de redução demográfica, visando a sua própria sobrevivência enquanto planeta-vivo e auto-regulável. Todo o teatro (literalmente) de operações já está pronto e bem fundamentado, restando apenas algum conchavo mirabolante que ninguém jamais suporia, no qual a inimaginável moeda de troca daria vergonha ao macaco mais primitivo da evolução.

A certeza da existência de algo assim (a certeza é o máximo que um de nós alcançaria, e mesmo assim com o frágil alicerce da fé modernóide) foi o motivo precípuo da bombástica declaração do apóstolo Paulo, quando afirmou que “quando andarem dizendo ‘paz e segurança’, eis que lhes sobrevirá repentina destruição” (I Ts 5,3) Porquanto não faz sentido dar ênfase ao caráter repentino da tragédia se ela não pegasse todo mundo de surpresa, e ainda tivesse deixado a população certa de que a época era de “paz e segurança”, tal como quer insinuar a ausência de censura e a vida livre, lúdica e lasciva.

Aliás, em todo o Sermão Profético de Jesus, o clima é sempre o de vidas em perigo, onde grandes catástrofes estão se processando sob a aparente paz do cotidiano, e onde um Deus amoroso está constantemente tentando proteger os seus e dando instruções de sobrevivência nos dias decisivos. Ninguém de sã consciência pode ler Mateus 24 ou Lucas 21 e não sentir, aflitos nas entrelinhas, orientações e avisos de emergência, como se fossem áudio-mapas para quem tem ouvidos de ouvir.

A pergunta que resta será: por que Jesus não revelou QUAL perigo estaríamos correndo?

Revelou sim. Só não o fez com a crueza de uma informação fria, que não se importasse com o sofrimento das vítimas que aquilo trará, e por isso teve uma dificuldade enorme de encontrar um modo de dizer que nem se omitisse nem fizesse estardalhaço com o pânico geral, pois Ele também sabia que o pânico em nada ajudaria a ninguém. Todavia, para quem se dedicou a examinar bem a questão, Jesus não apenas avisou do perigo, como deu nomes aos bois e ainda aproximou as profecias para que todos pudessem “pressentir” o clima mudando, e o verão chegando (Lc 12,54-56 e 21,25-32). Até o nome do grande inimigo Ele deu, e ainda explicou O QUÊ ele estaria fazendo para promover a desgraça dos últimos dias, dando poder aos comandantes deste mundo para a guerra final.

Que mais queremos? Que mais precisávamos saber? O único procedimento coerente é nos aliarmos à causa do único Inocente da História, e seguir as Suas instruções de sobrevivência. Quanto ao mais, ah, deixa o povão se esbaldar… Afinal, o que os porcos gostam mesmo é de lama…

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