Pé-grande: por que ainda não o apresentaram na TV?

O estranho macacão furtivo que nunca sumiu dos noticiários e dos testemunhos populares é o exemplo perfeito de impossibilidade de descoberta pela inteligência e vontade do homem dito “civilizado”, já que este vive sob um mega esquema de ocultação, e não de revelação.

Rosto do Yeti real-1 (310 x 422) Num de seus extraordinários livros, CS Lewis explica porque a “descoberta” e a prova concreta de Deus é problemática (senão impossível), em razão de depender da inteligência e da vontade dEle de “querer se dar a conhecer”, sem o que ninguém jamais obterá qualquer evidência da existência da Divindade. Em se tratando de Deus, isto levanta a terrível questão: se para o Homem conhecer o seu Criador, é necessário que Ele queira ser conhecido, então está claro que Deus não o quer, ou que inventou um estranho método seletivo* de manifestação, ou simplesmente não dá o braço a torcer para quem não merece conhecê-lo!

Por que Deus teria algum motivo para não se deixar conhecer ou para dificultar, para a grande maioria da Humanidade, o encontro tão sonhado e liberador da Presença que mudaria tudo para melhor?… Para melhor? Será que tudo mudaria mesmo para melhor, ou a Santa Presença poderia atiçar as rebeldias secretas e enfrentar a inutilidade dos apelos endereçados à alma humana? Eis a questão. É aqui que o bicho pega. E já que falamos em bicho, este assunto ficou muito mais claro na semana de 3/9 a 10/9/2012 quando, num canal de TV sério como o “Discovery”, pudemos assistir o seriado-documentário “Em busca do Pé-grande”*, e ver ali, a queima-roupa, o argumento de Lewis provado de modo sóbrio e irrefutável [* = o link que oferecemos aqui não é o da série citada, pois enquanto ela não tiver “cedido seus direitos” não haverá vídeo disponível para baixar; o que oportunizamos aqui é o da série mais antiga, que também tem grande valor].

Uma equipe de “caçadores de enigmas” mais ou menos formalizada como “Friends of Big foot search” (‘amigos em busca do Pé-grande’, em tradução livre), há muitos anos operando no interior dos Estados Unidos (sobretudo nas regiões frias fronteiriças ao Canadá), vive seguindo os rastros de um primata enorme, uma criatura lendária entre os nativos locais, a qual tem provado, a cada ano que passa, a sua inegável e até prodigiosa inteligência de camuflagem e escapismo, dando um banho de esquivas sutis das cenas de aparição, onde sempre alguém testemunha alguma coisa mas não consegue registrar nada, mesmo numa época de tantas máquinas portáteis de filmar e fotografar. Houve mesmo casos em que a criatura passou bem defronte de transeuntes treinados e em situação de alerta total, eliminando todas as evidências que um animal comum deixaria (o que pressupõe inteligência capaz de evitar filmagens e até usar horas e lugares tais, nos quais poderia ser confundido com uma pessoa ou um urso).

hominideoAlém de tudo isso, demonstra ser um exímio silvícola, profundo conhecedor de seu habitat, não apenas conhecendo os lugares de fuga (como cavernas, corredeiras e balseiros de rochas), como migrando repentinamente para regiões ainda mais difíceis, onde rapidamente encontra abrigo e rota de escape. Não é, pois, à-toa, que o Yeti ou “Pé-grande” perpassa os séculos (certamente milênios, pois ele deve ser tão velho neste planeta quanto a Humanidade: comento em seguida) e se mantém intacto na relação com o Homem, embora já existem catalogados pelo menos alguns boatos mais consistentes de algum deles ter sido capturado por forças armadas que, mais uma vez, estranhamente, escondem o que sabem [digo estranhamente, porque, a rigor, a revelação de uma nova espécie de macaco selvagem em nada deveria comprometer a segurança nacional ou o que quer que o valha; pelo contrário, poderia até supostamente servir de golpe definitivo contra o Criacionismo e as religiões, ampliando o terreno de impunidade que os militares sempre precisam para desenvolver suas ações obscuras]. Logo, se os militares já conseguiram capturar um Yeti, as perguntas então ficarão muito mais inquietantes: (1a) o que eles estariam fazendo com os Yetis? Que terríveis experiências não estariam sofrendo estes nossos primos diretos? (2a) Seriam os Yetis uma raça alienígena, e por isso a captura deles também seria considerada dentro da lei de segurança nacional? (3a) Afinal, o que são os Yetis? Seriam eles o velho “missing link” que tantos naturalistas e zoólogos procuram? Esconderiam eles algum segredo cósmico ou genético ligado à nossa espécie e por isso os militares temem revelá-lo? Ou os Yetis podem falar e assim comunicariam para nós alguma coisa que incomoda os militares? – Enfim, o carrilhão de perguntas pode ser literalmente inesgotável e por isso só resta a nós esperar que algum caçador sortudo consiga acertar um Yeti e vir a público expor a criatura (isso antes que e SE os militares da NSA não vierem interceptá-lo com dinheiro ou ameaças), ou conformar-se a encarar mais um silêncio frustrante, como aquele apontado por Artur da Távola no último post do menu “Pérolas raras” do site da EAT.

CS Lewis ajuda a respondê-las, mesmo sem ouvir suas fontes ocultadoras. Ao explicar porque é tão difícil à Humanidade conhecer Deus, exceto SE Ele quiser se apresentar a nós, deixa entrever que quanto maior for a inteligência envolvida, mais dificuldade haverá para uma apresentação, pois esta estará cada vez mais dependente de um desejo real de se fazer conhecida, e este desejo a Criação inteira teria perdido (por sua inimizade contra Deus), desde que a Humanidade se rebelou contra o Criador, passando a agir como inimiga dEle. Explica que para conhecer uma pedra, é muito fácil, pois a pedra não fugirá de nós. Explica que o mesmo ocorrerá com uma árvore. Para conhecer um bicho selvagem, a coisa já se complica, pois os animais têm medo do Homem e a cada dia procuram evadir-se das zonas urbanas (embora estas já cresceram tanto que têm adentrado cada vez mais nos habitats selvagens e assim tem testemunhado encontros chocantes de pessoas com alces, raposas, lobos e até ursos). Para conhecer outra pessoa, por exemplo, uma moça bonita, tal feito só ocorrerá se ela QUISER ser conhecida, e isto torna os encontros literalmente labirínticos. Enfim, para conhecer Deus é ainda pior, pois será preciso não apenas que Ele queira ser conhecido, como a iniciativa de aproximação será toda e sempre dEle, porque no caso fomos NÓS quem nos afastamos e O rejeitamos.

InvoluçãoCom efeito, CS Lewis fornece toda base para assegurarmos que a razão pela qual o Pé-grande não quer contato conosco é porque em toda a nossa “SUPOSTA Evolução”, o Homem desviou-se dos caminhos e dos poderes celestes do Bem e dirigiu-se para a tecnologia da automação (ou das máquinas), e isto é, além de pífio e ilusório desenvolvimento, muito perigoso para com os seus semelhantes e dessemelhantes, por não contemplar a moralidade e a espiritualidade. Logo, a atitude de fuga consciente do Pé-grande pode provar que ele é, além de muito mais inteligente do que nós, um espécime moralizado e nobre, cujos princípios de vida contemplam a ética e o isolamento dos maus.

A série “Em busca do Pé-grande”, e aquilo que ela significa ao pé-da-letra, chegou para ficar. É um documentário muito bem feito, com gente honesta e sem truques de filmagem, e que tem tudo para durar até aquele glorioso dia em que alguém traga um Yeti para a Televisão e para uma praça pública. Mas este dia ainda pode estar distante, a julgar pelo tempo que o nosso primo conseguiu esconder-se, desafiando até as lentes dos satélites**. É preciso que mais gente se envolva e conte com a ajuda dos governos, os quais devem, SE não estiverem mancomunados com segredos militares, trabalhar para que aquela lenda viva seja, enfim, apresentada à raça dominante da superfície do planeta (tudo isso, obviamente, se Deus permitir, ou se o Criador de fato quer que conheçamos aqueles nossos irmãos tão astutos, que fogem de nós por uma razão que pode ter-lhes sido ensinada pelo próprio Deus).

Entretanto, neste particular, há uma hipótese que nos incomoda a nós cristãos, particularmente. Isto é, a saber: SE os militares não eram os principais interessados no acobertamento do bicho, e se algum dia eles decidirem colaborar, é provável que tenha sido a igreja cristã a principal responsável pela demorada ocultação, e continuará sendo, pois ainda há muita denominação reformada que não admite a Evolução das Espécies, e também parece ainda haver setores refratários no Vaticano. Difícil é explicar como a igreja tenha tanta força neste mister! Afinal, trazer à luz um macaco sem rabo, tão ou mais inteligente do que era o Homem de Neandertal, e que represente exatamente o elo de união intrínseca entre nós e os macacos, pode significar o fim da crença fajuta da maioria cristã ignorante ou alienada por seus líderes, e também a revisão à revelia de credos forjados à custa da mediocridade e da miopia.

Macacos tirando piolho.gifCHAMADAS DO TEXTO:

(*) – A expressão “método seletivo” se dá em razão de nossa aceitação, sem qualquer revés, de inúmeros testemunhos individuais ao longo da história humana, dando conta de contatos pessoais com a Divindade, momentos íntimos com o “Pai Celeste”, e até revelações detalhadas de instruções para o povo que ouviria a testemunha. Não raro também ficaram registrados encontros abertos e coletivos de deuses ao ar livre, e não podemos nos esquecer das experiências angélicas de livramentos milagrosos (com anjos em corpos humanos) e o próprio relato de CS Lewis acerca de tais encontros.

(**) – Se um macaco de inteligência tosca como este só foi descoberto agora, o que não pensar de um Yeti ou de um Pé-grande? Se é assim, não deixe de ver uma impressionante reportagem NESTE link.

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