VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA EM 3D

Ver “Avatar” e agora “Viagem do Peregrino da Alvorada” em 3 Dimensões é uma experiência tão especial que quase podemos chamá-la de “Transcendente”. Eis o que temos a considerar acerca do filme, que foi visto pela EAT no último domingo (12/12):

A filmagem parece apenas uma superposição assimétrica de duas películas dirigidas para as mesmas cenas, e o espectador mais atento terá essa impressão mais forte quando ler os títulos do início, os créditos no final ou as legendas, quando também feitas em 3D. Há igualmente o mágico “efeito-bofetada”, quando objetos pontiagudos cruzam o ar vindos do fundo da cena em direção ao rosto do espectador, que dificilmente não tira a cabeça da frente julgando correr o risco de ter seu olho furado ou o seu crânio despedaçado. Hip Hurra! Glória da tecnologia e da nova 7a Arte, mas que ainda está longe de ser o Cinema do Século XXI, que só estará completo quando o 3D puder ser visto SEM o uso dos óculos especiais.

Os experts mais antenados com o cinema especulam que as pesquisas estão caminhando para a simples fixação de um eletrodo sensível superaderente à têmpora do espectador (semelhante aos utilizados em eletroencefalogramas), o qual não precisaria de fios por enviar ao cérebro, via rádio, wireless ou algo ainda mais mirabolante, as cenas “duplicadas” da película exposta aos olhos, dando a eles a imagem tridimensional que os óculos dão hoje. Esta seria a próxima etapa na tecnologia, fazendo antever os passos seguintes na evolução do cinema do futuro, onde as imagens poderão, num primeiro estágio, chegar à mente por comunicação via chips interiores (instalados sob a pele ou intracranianos), ou um passo ainda mais elevado, que seriam imagens transmitidas via telepatia, como verdadeiros sonhos, onde talvez nem se precise mais sair de casa para ir até as salas de projeção, que estarão, enfim, extintas.

Especulações à parte, entendemos que nossas impressões sobre o cinema 3D ficarão mais bem ilustradas num comentário sobre um dos filmes que vimos pela nova tecnologia, e assim escolhemos a “Viagem do Peregrino da Alvorada”, da Walden Media Productions, por contar uma história com a qual temos uma afinidade teológica de muito maior intimidade. Todavia, se o leitor quiser ler nossas impressões sobre o filme “Avatar”, clique neste link.

A filmagem da história do “Esplendor Hialino” não segue a seqüência “ideal” das Crônicas de Nárnia”, que seria melhor compreendida se o primeiro filme fosse “O Sobrinho do Mago”, vindo, logo após este, aquele cuja direção/produção ficou quase impecável, chamado “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas”. Isto porque, do ponto de vista lógico da seqüência cronológica dos fatos, a aventura de Digory e Polly (ou Ari e Paula) ocorreu muito antes da descoberta luminosa de Lúcia, quando pela primeira vez entrou no guarda-roupas mágico. A seqüência lógica seria a história de “Aravis” e sua fuga pelas vastidões do Norte, contada poeticamente em “O Cavalo e o Menino”, única das Crônicas onde o enredo relata fatos ocorridos apenas fora da Terra, na época de ouro de Nárnia.

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