“Missão Marte”: Mais que um filme, uma profecia de Brian De Palma

Contando uma história fictícia acerca de uma primeira viagem tripulada a Marte, Brian De Palma brinda o telespectador com uma mensagem que vai muito além da Sétima Arte.

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Desde que um tropeço na “vigilância exopolítica” da NASA permitiu que uma de suas fontes soltasse no mundo duas fotografias de uma estranha face humana na superfície de Marte, ninguém havia tomado a iniciativa de fazer um filme de “ficção” acerca da descoberta, e a mesma teria caído no ostracismo se Brian De Palma, impressionado com as explanações lógicas e científicas de Richard C. Hoagland, não tivesse decidido fazer “Missão Marte” (“Mission to Mars”), o melhor filme sobre o Planeta Vermelho de toda a História do Cinema.

O presente comentário não visa tecer novas considerações sobre o filme, não apenas por estar muito distante dele no tempo (seu ano de lançamento foi em 2000), como por encontrar no mundo centenas de bons comentários sobre a obra, os quais são facilmente acessados via Internet. O que este comentário pretende é tratar daquilo que chamo de “PROFECIA de De Palma”, com início, meio e fim, trazendo ao leitor as duas partes da questão, a saber: o significado real da descoberta das naves Viking (primeiras a fotografar “A Face”), e o significado que Brian quis dar ao intrincado enredo da História humana que a descoberta aparentemente desnudou.

Marte tem sido, desde tempos imemoriais, um planeta cheio de mistérios e especulações, todos sob a sombra de um “deus da guerra” que o batizou, evocando um antigo conflito cósmico entre os até então supostos habitantes de lá e os terráqueos, seus vizinhos animalescos e rudimentares, mal saídos das cavernas. As suspeitas de uma civilização marciana varam o tempo e aparecem mais marcantes a partir do final da Idade Média, quando as técnicas de observação (nascidas com Galileu Galilei), começavam a apontar estranhos “sintomas”, detectados a partir de investigações mais atentas.

Todavia, foi com o astrônomo Giovanni Schiaparelli, e, mais tarde, com o seu admirador Percival Lowell, que as coisas começaram a tomar um rumo inesperado ou, como este artigo vai demonstrar, quando começaram a ir longe demais, pelo menos na visão cética da Ciência que os pretendia detratar. Schiaparelli acreditou ter visto estranhos “sulcos fluvioidais” na superfície de Marte, mas suas inocentes suspeitas praticamente se foram com a sua morte. Lowell “pegou carona” nas suspeitas de Schiaparelli e, como por encanto, foi agraciado com a mesma visão privilegiada de seu colega, intrigando-se e formando, a partir dali, uma consciência cada vez mais aprimorada para montar o quadro geral que não entendia, e cujo fim nem os cientistas civis de 2011 conhecem.

A visão de ambos, sobretudo deste último, não foi de todo ridicularizada pela Ciência, e o próprio Artur C. Clarke contou (em seu livro “Mundo Misterioso”) que muitos astrônomos chegaram a ver o que Lowell via, e os co-autores Simon Welfare e John Fairley confirmaram a manutenção de certo mistério, até agora insolúvel, tanto nos atuais indícios da NASA, quanto nos aparentes disparates de Lowell. Este último, respeitado até por ter sido o pioneiro “intuidor” do planeta Plutão, chegou a “construir” uma intrincada teoria para explicar os estranhos “canais fluviais” de Marte, e ela dava conta de uma civilização prestes a sucumbir por insolação e falta d’água, sendo os canais uma colossal obra de engenharia para conduzir as águas degeladas dos pólos marcianos para as regiões centrais mais baixas, onde florestas ainda sobreviviam, graças à constante irrigação trazida pelos “rios artificiais”. Nem é preciso discutir aqui a lógica intrínseca que a teoria de Lowell comporta.

Não sem indisfarçável espanto, a “teoria” desenvolvida por Brian De Palma no filme MISSÃO MARTE retrata justamente o que Lowell intuiu, dando a ela as pedras faltantes do grande quebra-cabeças que explica como os canais foram construídos, quem os construiu e de onde a Humanidade veio. Neste sentido, a parte mais importante de todo o filme de Brian De Palma é precisamente o seu final, quando o astronauta Jim McConnell (Gary Sinise) decide seguir viagem sozinho com os ETs marcianos, após ouvir, espantado e extasiado, toda a história da Terra. Afinal, seus genes também vieram de Marte, junto com seus dois colegas igualmente pasmos, que agora sabem que a Humanidade foi gerada a partir de uma panspermia marciana, e seu embarque naquela aventura nada mais era que um retorno à casa paterna.

Os poucos minutos que dura o vídeo em 3D mix-holográfico (com cenas de interfusão) da saga dos irmãos do planeta vizinho, em fuga após o choque de um gigantesco cometa sobre a superfície de Marte, valem todo o tempo, esforço e dinheiro investido na obra, tanto para seus produtores quanto para seus telespectadores, que certamente nem se deram conta do colossal “enredo subliminar” ali inserido, ou seja, o completo descortinamento de toda a História terrestre numa única cena, pondo abaixo tudo o que já se filmou e escreveu sobre o assunto.

E melhor, numa “sub-história” que ninguém pode, nem mesmo a Ciência, descartar como falsa, já que até hoje Marte nunca deu aos cientistas uma prova definitiva de que não há vida por lá, e pelo contrário, a cada nova fotografia, viagem e vídeos, surgem mais mistérios, para os quais a NASA tem que correr com as calças na mão para negar todos os intrigantes indícios por eles suscitados. Para se ter uma idéia do quanto a NASA já fez para negar as suspeitas de uma grande campanha de ocultação da verdade, o emérito jornalista brasileiro Luiz Carlos Lisboa, com sua acuidade visual e sua sapiência multidisciplinar, certo dia escreveu um livro no qual a vida em Marte é exposta sem qualquer subterfúgio, deixando explicita toda a inexplicável trama dos cientistas que negam tal informação à Humanidade, irmã legítima da Marcianidade. O livro se chama “Os grandes enigmas da Humanidade”, escrito em parceria com Roberto Pereira de Andrade, e o trecho em questão é o seguinte:

[…] “O astrônomo Sinton conseguiu provar que “apenas nas zonas esverdeadas de Marte notavam-se as faixas luminosas características da absorção clorofiliana”, fenômeno que se registra apenas nos vegetais. Era a prova definitiva, e vinha somar-se às conclusões anteriores. Há vegetais em Marte. Mas como serão eles? Naturalmente adaptados às rigorosas condições do planeta vermelho. Juntando num vegetal imaginário as características de diversas plantas da Terra, McDonnald conseguiu reconstituir a figura das plantas marcianas. Elas devem ser altas – e não liquens, como muitos sustentam –, já que depois de soterradas por tempestades de areia elas reflorescem rapidamente, e sua altura oscilaria assim entre 80 centímetros e 1 metro. Têm incrível resistência técnica pela constituição especial de seus caules e folhas, e resistência à radiação ultravioleta pela pigmentação toda especial que apresentam. Do solo, rico em ferro e outros minerais, retiram o alimento, assim como o oxigênio. Marte é um planeta literalmente enferrujado e deve ser atribuída ao óxido de ferro (e aqui não restam mais dúvidas) a sua coloração especial. Por um processo químico qualquer o vegetal marciano retira o oxigênio do solo, onde é abundante, e não do ar, onde ele existe em baixa percentagem. As folhas, grandes e carnudas, absorvem calor durante o dia (no equador marciano, de dia, a temperatura chega a 23 graus centígrados, mas durante a noite cai para 40 graus negativos) e de noite se enrolam para evitar a perda de energia por radiação”.

Todavia, como eu disse no início e o título explicita, o que o filme Missão Marte tem de mais importante é a PROFECIA entregue à Humanidade por meio de Brian De Palma, a qual põe na luz da ribalta a inquietante verdade da extinção da raça humana, operada pela queda de um gigantesco bólide do espaço e contra o qual NADA pode ser feito! A pergunta é: isto tem um fundo de verdade? Sim. Claro que tem. Porquanto a cada dia que passa surgem mais evidências da aproximação de um enorme corpo celeste ao nosso Sistema Solar, e a NASA já foi alertada pelos próprios astrônomos, que em breve serão forçados a contar a história mais triste para a massa alienada, alienada por culpa da própria NASA e governos fantoches, cujos interesses sempre se voltaram apenas para a própria barriga. Até o Papa já foi alertado para a terrível realidade do planeta “Tyche”, e em breve a própria Igreja (igualmente culpada pela alienação da Humanidade) será obrigada a vir a público e contar o indisfarçável, certamente pedindo a oração generalizada de todos os cristãos para a piedade de Deus.

Então terá sido tarde demais? Certamente para a grande maioria da Humanidade, sim. Pois o Filho de Deus, quando aqui esteve, deixou claro que tal coisa um dia ocorreria, e que poucos seriam salvos por um estranho processo chamado “arrebatamento”, muito bem mostrado no filme “Deixados para trás”. Se esta hora de extrema angústia, batendo às portas de todos nós, não nos fizer refletir agora mesmo sobre os terríveis malefícios que causamos ao Planeta, e sobre as voluntárias fugas de nossas responsabilidades como almas de Deus, nada mais haveremos de esperar para esta massa humana de bilhões de cadáveres (aqui lembramos os incontáveis caixões da FEMA), cujos espíritos deles separados talvez jamais se encontrem, sem nenhuma metáfora salvadora.

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