Modelo de “gestão” em situação de risco

UMA GRANDE EMERGÊNCIA À VISTA?

Uma estranhíssima e atordoante comunicação de um diretor da NASA para aquilo que chamou de “família-NASA”, põe o mundo todo em suspense, exceto onde houver alienação…

Fala-se muito em “Administração do Caos”, ou em Gerência de Riscos, ou em “atribuições da gestão de risco”, mas tudo quase sempre voltado para eventos acidentais verificáveis dentro de um determinado país; porquanto quase ninguém – e nem defesa civil alguma – se dá conta da enorme diferença desses modelos para uma gestão que se prepara para uma situação de risco global. Este articulista também não sabe como serão utilizados os instrumentos de enfrentamento de um episódio de perigo para a Humanidade, até porque a alienação das massas e a inexperiência desta civilização para com cataclismos globais (agravada pela descrença nos relatos antigos), certamente trarão com eles os infortúnios da má surpresa. Isto é apenas um lado da questão.

Por outro lado, e depositando toda a fé de que eu esteja errado, há quem pense que os homens de Governo das superpotências não apenas já sabem de eventos catastróficos para sua própria geração, mas que já montaram todo o esquema de proteção e fuga das massas, tal como o recente filme “2012” mostrou em cores vivas (ali até gigantescos barcos submergíveis foram construídos para salvar boa parte da Humanidade, levando com eles os heróis americanos e suas eternas patriotadas!).

Não fosse isto, o filme talvez contenha algumas gotas de alarmante verdade, no que diz respeito à possibilidade de ocorrência de tragédias globais neste início de século (o sol está esquisito, o clima está teimoso, o mar está roncando, a crosta está sacolejando feito cachorro que levou um banho de areia, enfim, estamos numa estranha travessia temporal). Porém, afora isso, o filme provavelmente ilude o telespectador – e é duro saber disso – justamente na questão do resgate da humanidade, porque tal coisa só seria crível se os homens do “Comando Suprapartidário e Suprapolítico” fossem nobres e magnânimos, inundados pela bondade interior de Cristo. É uma pena, mas isto é uma ilusão.

No máximo, eles pensarão em salvar as suas famílias e amigos mais íntimos, e talvez, como pareceu mostrar este diretor da NASA, as famílias institucionais das empresas onde trabalharam a vida toda, se é que eram colegas leais. O “resto” (o resto para eles merece mesmo este nome) irá sucumbir no peso das águas, na dor dos incêndios ou na asfixia dos gases, mesmo que sejam seus co-patrícios. Nem será preciso pensar no que está reservado aos povos de outros paises…

Aliás, a comunicação do Diretor da NASA, que é ligado à FEMA (que é como um órgão de defesa civil americano), fez o terror da dúvida acerca dos milhões de caixões da Georgia voltar à tona, uma vez que até agora o Governo ianque jamais explicou PARA QUE foram construídos TANTOS caixões, além de serem caixões enormes e de material sintético, aparentemente inquebráveis, do tipo que pode caber três ou quatro defuntos).

Paremos um pouco. É bom meditar profundamente agora. Analise esta pergunta: “o que levaria um ‘Diretor de Emergências’ da NASA a falar abertamente ao seu pessoal institucional, de modo tão tocante e comovente, e em sua fala repetir reiteradas vezes a expressão ESTEJAM PREPARADOS”? Ou o que levaria qualquer pessoa a pedir que alguém se prepare? É óbvio que algum acontecimento extraordinário está por vir, e o tal informante deve ter – este detalhe é chocante – informações privilegiadas do evento, ou então não estaria tão convicto de pedir uma preparação minuciosa como aquela, a qual envolveu até uma relação de itens de sobrevivência para abrigos prévios, que deveriam ser ocupados e munidos das provisões necessárias!…

O que mais precisamos ouvir? (Perguntaram os acusadores de Jesus). Haveria mais necessidade de alguma prova de que alguma coisa está em andamento nas proximidades desses anos conturbados?

Finalmente, a nossa palavra agora se dirige àqueles que crêem em Cristo como Senhor e Salvador (não com fé-morta, mas viva), e também depositaram sua confiança nas palavras de Aslam, quando antecipava sua denúncia contra o caos profetizado por Jesus e a proximidade dos eventos que marcavam a sua segunda vinda à Terra. Se a instrução é para nós, e se a comunicação de alerta de preparação para uma hecatombe global chegou aos nossos ouvidos, nada mais temos a fazer a não ser intensificar as nossas boas ações, trabalhando pela Verdade e pela caridade, tal como pediu São Lucas numa passagem que devemos reler e guardar bem firme no coração (Lc 12,35-44). Faça isto, e durma em paz. [A Direção].

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