Elizabeth Rice Handford: A heroína “anônima” de um Cristianismo moribundo

Uma serva do coração de Deus e uma senhora cristã consagrada poderá ter passado pelo mundo sem que ninguém a conheça, ou pior, sem que nem mesmo a cristandade feminina a valorize na devida conta, provando o quanto o Cristianismo está com seus dias contados…

O que impressiona nesta nova geração de “intelectuais cristãos” é o quanto se mantêm arredios ou ‘enojados’ em relação a certas posturas bíblicas universais, que eles “com a maior cara dura” silenciam ou fingem não existir, como se uma verdade de Deus fosse revelada e NINGUÉM a reconhecesse e ninguém a acatasse em seu conjunto de crenças pessoais. Ora, a bem da verdade, o desacato a tais posturas bíblicas não se dá por mera cegueira involuntária, e sim por uma tentativa demagógica de atender às maiorias, ou de se manter no politicamente correto e ganhar popularidade, a qual parece ser, atualmente, a única “recompensa” para quem ainda não descobriu que no prêmio da soberana vocação em Cristo (Fp 3,14) também entram coisas irritantes e até impopulares, como o próprio Jesus também enfrentou irritações e impopularidades em seu tempo.

A continuar a ideia e a prática de se apegar a conceitos exclusivamente por sua maior aceitação popular, não será nada espantoso chegar o dia em que a Bíblia será um livro despedaçado, ou colado em pedaços convenientes, e assim deixando de ser a viva e eficaz Palavra da Verdade (Hb 4,12)! Se a bola da vez for apresentar ao mundo um conjunto de ideias que deixem o povo seguir sua vida à vontade, a bel prazer e a mau prazer, que diferença fará em seguir o Cânon e a bíblia-do-diabo? Afinal, não é exatamente esta a proposta do inimigo?

Ora; o Zé-povão, ou o povo livre e solto na buraqueira, jamais desejaria uma vida onde alguém lhes ditasse regras morais, limites de liberdade ou mesmo moderação de excessos, e por isso a Bíblia Sagrada (quando aceita por inteiro) é de fato, neste sentido, o grande inimigo da Humanidade, e nenhum cristão genuíno deverá se espantar de quantas investidas serão feitas contra a Revelação de Deus, e todas elas planejadas não para queimar Bíblias em praça pública, mas para desvirtuar e anular o controle moral sobre as almas, em todas as áreas da vida.

Até o falso papa caiu no populismo, como se ele no fundo não fosse o maior modelo de hipocrisia da História.

Pior: dentro dessas áreas de controle em geral, há algumas tão detestadas que nem chegam a entrar em cogitação, sendo sumariamente suprimidas, mesmo no meio dos maiores “intelectuais cristãos” de hoje. Alguns deles até acatam a exortação, vinda dos defensores do politicamente correto, de que eles mesmos certamente ‘exageraram’ em suas convicções, e podem ter ido longe demais na exigência de santidade encontrada no Novo Testamento, como se algumas palavras de Jesus fossem mera ornamentação intelectual para impressionar os pecadores de seu tempo (um exemplo disso é quando Jesus disse “sede santos como o Pai é santo” – Mt 5,48).

Logo, dentro deste clima atual de total aversão à Moral cristã imposta pela Verdade revelada, a interpretação literal do versículo que diz “virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina” (II Tm 4,3) se faz impor, e inaugura uma sangrenta batalha entre a mentira do inimigo e a Verdade de Deus, que sempre trará e exigirá a santidade como regra sine qua. Neste espírito, vou escolher uma só verdade detestada pelo Zé-povão e descartada por toda a cristandade atual, com a honrosa exceção de Elizabeth Rice Handford, única serva de Deus a enfrentar e a defender, com humildade e heroísmo, a regra da submissão da Mulher (Ef 5,22).

Ora; a dificuldade inteira começa pelo próprio cotidiano das igrejas e das suas “escolas bíblicas dominicais”, incluindo até a grade curricular dos atuais seminários teológicos, nos quais a própria ideia da submissão é omitida, suprimida ou relativizada ao extremo, como se Deus não tivesse deixado, por escrito e bem claramente, a sua santa vontade para a organização familiar (lembrar sempre que aqui me atenho tão somente ao meio cristão, pois no mundo a mera hipótese de se “ventilar” tal coisa corresponde a um ato de guerra, e nenhum ouvido continuará aberto a partir daí).

E pior: a qualidade do discipulado cristão atual está tão precária e a baixeza da espiritualidade evangélica está tão evidenciada na cara de todo mundo que concede até bons argumentos para que as esposas não sejam submissas, já que a Palavra de Deus diz que a submissão da Mulher deve ter a contrapartida da convivência desta com um esposo decente, fiel e extremamente santificado, o qual a ame tanto quanto Cristo amou a Igreja! Assim sendo, como pedir a submissão dentro de um lar – de um lar cristão – onde o marido se comporta como um homem comum, sendo às vezes grosso, frio e até infiel? Eis aí o drama dantesco em que a igreja atual está inserida, e esta realidade infelizmente está presente em toda a cristandade, incluindo evangélicos e católicos em geral.

Criança se sente feliz num lar onde reina a disciplina e a hierarquia.

Pois bem. Mas aqui, para efeito de ter o que conversar, vamos partir da hipótese de que alguns – pelo menos alguns – lares cristãos são dignos deste nome, por possuírem almas cristãs conscientes e consagradas, na intenção diária de fazer a vontade de Deus. Neste caso, neste unicíssimo caso, o lar onde habitam esposos e filhos felizes, o plano de Deus para organizar a vida familiar deu certo, e o Senhor está feliz por ver ali uma constante vitória contra satanás, calcada numa hierarquia sólida e bem assumida por seus membros. Ali os filhos são obedientes a pai e mãe, e sua obediência tem o salutar exemplo de submissão de sua mãe ao seu pai, e se espelha no ótimo clima de amor e alegria reinante entre os dois. Enfim, é um lar que jamais apresentou qualquer indício de conflito, maldade ou mesmo maledicência, e sua permanência “até que a morte os separe” nunca resultou em estatísticas de páginas policiais ou mesmo de conselhos eclesiais.

Ora; alguns “sinais” dessa realidade podem ser trazidos agora, a partir de dois ou três testemunhos impressionantes, que impressionam não pela coragem em si, mas pela clareza de visão, para enxergar algo que toda a sociedade rejeita e todos os poderes do mundo se põem em contrário. Senão vejamos.

Uma destemida e lucidíssima jovem brasileira vem a público e se coloca contra o Feminismo, falando com argumentos típicos de Liz Handford. Confira AQUI. Depois a mesma jovem, totalmente consciente do papel decisivo e decisório do Homem na hierarquia do lar, vem dizer que a Mulher não foi feita para ser entendida, e sim amada (na verdade, a partir da Queda Edênica, nem homem nem mulher ficaram inteligíveis para os seres incontaminados do Além, e somente a inteligência de Deus pode “entender” o que as almas fazem em suas burras vidas de pecado, e foi por isso que Jesus pediu um perdão especial a seu Pai – Lc 23,34): confira o outro vídeo AQUI. Ela se chama Luana Basto e já fez escola em seu Canal, conquistando uma grande legião de seguidores, aos quais ela “discursa” com louvor, sem qualquer papa na língua!

Contudo e com efeito, é a palavra de um sacerdote religioso, na verdade um bispo católico da cidade de Toledo, Espanha, chamado Pe. Braulio Rodriguez (sumariamente rejeitado por esta geração perversa e corrupta, só interessada em curtir o prazer e espalhar a depravação), que tem chegado aos céus com o louvor dos anjos que batalham diuturnamente pela santidade universal. Um resumo “desaforento” acerca do argumento deste bispo heróico segue NESTE link, e seria bom que nossos leitores também investigassem outras fontes, tais como ESTA AQUI.

Finalmente, na inquietante constatação de que o Cristianismo fundado por Jesus – nos moldes desejados por Ele – está com seus dias contados, e que mais uma vez a Mulher tem uma participação decisiva na derrocada dos planos de Deus (primeiro em Eva agora em todas, e com a colaboração maliciosa dos Homens animalescos que só querem usar o corpo da Mulher como objeto descartável), uma mulher sobressai como luz do mundo e sal da Terra, alcançando um patamar que talvez nem Maria alcançou, pois a mãe de Jesus nunca lutou contra uma sociedade inteira para orientar as mulheres a serem submissas aos seus maridos como ela era submissa a José, ao contrário de Elizabeth R. Handford, certamente a última heroína oculta de um Cristianismo moribundo.

 

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